31 de dezembro de 2008

Dezembro

Dezembro é o mês que eu mais gosto! Não somente por ser o meu mês, mas também pelo Natal e pelo Ano Novo.
Esse mês acaba se tornando o mês do planejamento. É o momento de renovar as esperanças, acreditar que os dias serão melhores, fazer a sua lista de metas para o ano seguinte. É tempo de desejar e pedir prosperidade, como se não fosse só mais um dia após o outro. É igual, mas é diferente. É um dia após o outro, como hoje veio depois de ontem, mas criou-se a convenção de que se o ano é novo, novas também são as expectativas. Novos também são os sonhos. Novos também são os desejos. É como se fôssemos começar tudo de novo, partir do zero. É como se fosse... Então, mãos à obra. No dia 31, vista-se de branco para atrair paz, de amarelo para o dinheiro, vermelho para o amor. E torça para que QUASE todos os seus pedidos se realizem, porque se forem todos, não tem graça, e não sobra nada para pedir em 2010!

Todavia, parece igualmente excitante a idéia de mergulhar de olhos fechados num mar desconhecido. Não saber o que nos espera e o que esperamos de tudo. Talvez bom mesmo seja o não esperar. E dar à virada de ano um requinte de aventura, com a garantia de um tantinho a mais de equilíbrio. Afinal, se a vida programada, metódica e linear causa desgosto nos mais inquietos, deixar os segredinhos dessa vida mundana nas mãos da Providência pode ser o motivo maior do sorriso na hora do champanhe. Dezembro é, portanto, espumante!
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"Se você obedecer a todas as regras, pode ser que você não aproveite toda a diversão da vida."
Em 2009, ouse e atreva-se!!

E Não Viveram Felizes para Sempre

Assistir a filmes infantis tem seus encantos, quando não se processa a típica lavagem cerebral causada por músicas-chiclete (quem tem filhos pequenos sabe o que é passar o dia com notas musicais de Patati e Patatá, Moranguinho e Cocoricó na caixola). Melhor ainda quando você se identifica com um dos personagens, a ponto de até torcer por um final feliz, quando sempre espera que ele não aconteça, como no cinema adulto e agradavelmente ranzinza.

Não deixe que seus filhos, sobrinhos, etc, leiam ou vejam típicos contos de fada, nos quais nem maçãs envenenadas, nem terríveis maldições são capazes de impedir o "felizes para sempre". Onde sempre aparece uma princesa que faz o príncipe se apaixonar e voltar a acreditar no amor eterno.

Apesar das risadas, tente evitar que as crianças assistam aos filmes melosos como Cinderela, Bela Adormecida e A Pequena Sereia. Pois cheguei à conclusão de que boa parte dos problemas femininos vêm dessa crença no príncipe salvador, de cavalo branco. Esta aí a causa da desilusão feminina com os seres do sexo oposto. As meninas crescem acreditando que os meninos vão salvá-las do perigo, de bruxas, lobos e situações horrendas em geral. Têm certeza, desde menininhas, que eles são gentis, cultos, sensíveis e - o pior - sedentos por compromisso (casar e ser feliz para sempre).

Quando descobrem, com a chegada da puberdade, que na verdade os homens são os próprios lobos e vilões dos contos de fada da vida real, experimentam a terrível desilusão. É bom que saibam logo onde vão pisar. Além do tapete vermelho e da grama suave, seus pezinhos podem não estar protegidos pelo sapatinho de cristal. Homens são reais; finais não são sempre felizes; e achar que a felicidade está somente em viver ao lado de um cara, pode transformar a história numa tragédia.


(Renata Sá Carneiro Leão) - texto adaptado

24 de dezembro de 2008

Paz em seu coração

Final de 2008! Todo fim é um convite à reflexão. Pensamos sobre as conquistas, as decepções, as alegrias, tristezas, realizações, enfim, fazemos uma análise do que fizemos e, principalmente, do que não fizemos. Somado ao Natal que por si só simboliza renascimento, ou seja, mudar e renascer para uma nova vida.

O convite à reflexão é positivo porque faz pensar, mas esse pensar muitas vezes traz recordações, lembranças e saudades, principalmente, para aqueles que estão longe de quem amam ou por terem perdido alguém significativo. A vontade de rever, de abraçar, de conversar, de estar junto se faz presente e a saudade chega a doer. Nesse momento, devemos lembrar que o amor verdadeiro não separa, não morre, mas sobrepõe-se a qualquer outro sentimento e para sempre permanece vivo.

Nesta época, em geral, cada ser busca ocupar seu tempo com tudo e todos, menos consigo mesmo. Por ser uma época que sugere a introspecção, muitos se sobrecarregam com as compras, como forma de fugir, inconscientemente, do que sentem. São os presentes, os enfeites, a decoração, as comidas, bebidas, roupas, mas... e os sentimentos? Ficam de lado como se não existissem? Por que olhar só para fora? Será que olhar para fora e se ocupar com o externo protege e impede a tristeza? E quem disse que temos que estar feliz nessas ocasiões? Por exemplo, a tradição da troca de presentes perdeu o sentido real. Esse é um ato que demonstra, ou deveria demonstrar, generosidade, amor, perdão e união. Hoje, muitas pessoas o fazem por obrigação e hipocrisia. Qual o valor que há nisso? Qual o valor que há em estar com pessoas só porque é Natal, mas que no decorrer do ano nem lembram de você?

As convenções estabelecidas de como se deve passar o Natal tendem a diminuir, permitindo que cada um busque passar essa data de acordo com seus verdadeiros valores e aquilo que pede seu coração. Devemos e merecemos estar felizes, mas como reflexo do que estamos sentindo e não por mera convenção. Não há nada contra presentes, encontros ou ambientes alegres, mas é preciso questionar o verdadeiro sentido, mergulhar mais na profundidade do interior dos próprios sentimentos, proporcionando assim verdadeiros encontros.

Por que nessa época do ano todos ficam mais fragilizados e sensíveis e para a maioria é uma época de muita nostalgia? O Natal por si só nos remete à infância, mesmo aqueles que não tiveram uma infância feliz, esperavam ansiosos pelo velhinho de barbas brancas e roupa vermelha. Era uma época em que se ganhava (ou não) presente, havia (ou não) festas, alegria, pessoas. Havia a magia do sonho. Todos se encontravam para festejar. Com o tempo, as pessoas vão se afastando, indo para outro plano, os caminhos vão se distanciando, os sonhos vão sendo esquecidos, assim, não há mais com quem comemorar, nem o que festejar e aquela alegria sentida vai ficando distante da que um dia existiu.

Não devemos seguir padrões ou fazer festa porque é Natal, devemos sim é estar próximos de quem amamos e, principalmente, de nós mesmos. Devemos é resgatar nossos sonhos, não esperando mais pelo bom velhinho, mas acreditando que cada um de nós é capaz de vencer, de viver, de ser feliz pelo que se é e não pelo que se tem.

Neste Natal e final de ano, substitua a tristeza pela alegria, a saudade pelas boas lembranças, o comodismo pela mudança, os maus tratos pelo cuidado, a agressividade pelo carinho, as lágrimas pelo sorriso, a descrença pela fé e esperança, as brigas pela união, a culpa pelo perdão, o ódio pelo amor. E permita que esses sentimentos positivos perdurem em todos os dias do próximo ano, tornando 2009 um ano totalmente diferente e maravilhoso para você. Assim, não só coloque, mas sinta paz em seu coração!

"Vamos todos fazer nosso sonho se realizar
Ninguém deve passar pela vida sem acontecer
O sol nasce pra todos, ninguém vai ficar sem brilhar
E é por essas e outras que a gente tem que agradecer..."
(Trecho da música "Canção do Terceiro Milênio" – Leonardo)

Celebre o Natal e, acima de tudo, irradie a luz que existe dentro de você em cada dia do novo ano que vai chegar! E se eu pudesse te deixar um presente, deixaria uma semente que começasse a germinar dentro de você e aos poucos fosse contagiando a todos que estão à sua volta. Deixaria uma semente dos mais nobres dos sentimentos... Assim, te deixo uma semente de amor!



FELIZ NATAL E UM 2009 DE PAZ, AMOR, ESPERANÇA E CONQUISTAS!

Beijos,
Juliana.

18 de dezembro de 2008

A Teoria dos Setênios

Dizem que de sete em sete anos a vida da gente muda, toma um novo rumo, entra numa fase diferente da que vínhamos vivendo. São os ciclos de sete anos conhecidos como setênios. Os setênios demonstram como podemos entender os ciclos de vida de uma maneira prática e sábia. O número sete é muito importante na maioria das culturas. Vale lembrar que na bíblia Deus criou o mundo em sete dias; a semana possui sete dias; temos sete astros relacionados ao homem (Sol, Lua, Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter, Saturno) que são também os sete deuses olímpicos; e são sete os metais (ouro, prata, mercúrio, cobre, ferro, estanho e chumbo).

A teoria do setênio tem como base a Antroposofia – conhecimento desenvolvido pelo filósofo austríaco Rudolf Steiner (1861-1925) – que diz que a cada sete anos surge algo de novo e importante em nossa vida, que serve como desafio e nos ajuda a crescer. Os setênios vêm marcados por períodos de mudanças, físicas ou emocionais, e muitas vezes desencadeiam a sensação do tipo “o que eu faço da vida”. E vai ver que é por isso que dizem que os casamentos têm as suas crises de sete anos...

* Os três primeiros setênios – 0 a 21 anos – são denominados setênios do corpo. É um período em que o ser humano enfrenta a jornada do amadurecimento físico e formação da personalidade. Os três seguintes – 21 a 42 anos – são denominados setênios da alma. Nesse período, o ser humano já passou por todas as experiências básicas da vida, fazendo várias opções como vida conjugal, trabalho e família. A partir dos 42 anos, estamos prontos para "iniciar" a vida com maturidade, profundidade e espiritualidade. Cada ciclo tem sua importância e especificidade que só será vivida nessa idade, não sendo possível a "repetição" de anos. Afinal, fazemos 8 anos, por exemplo, só uma vez na vida.
Idéias que definem os setênios
0 a 7 anos – O ninho. Interação entre o individual e o hereditário
7 a 14 anos – incentivos e valores
14 a 21 anos – puberdade /adolescência - crise de identidade
21 a 28 anos – experimentar limites
28 a 35 anos - fase organizacional
35 a 42 anos – crise de autenticidade
42 a 49 anos – altruísmo X querer manter a fase expansiva
49 a 56 anos - “ouvir o mundo”
56 a 63 anos (e adiante) – abnegação / sabedoria

Eu já havia ouvido falar nessa teoria há muitos anos atrás mas só agora parei para pensar nos meus setênios. Pare você para pensar nos seus... Pode ser que você descubra que realmente essa idéia dos ciclos de sete anos faz sentido. Pode ser também que você ache que descobriu os marcos dos seus ciclos simplesmente porque ficou sugestionado pela teoria de Rudolf Steiner. Mas pode ser interessante relembrar cada fase de sete anos que você já viveu...

Não que eu seja velha, mas... já estou iniciando o meu 6º ciclo! E talvez por conta disso eu não consiga mais me lembrar de algo significativo sobre os meus dois primeiros ciclos de sete anos. Só sei que fui uma criança alegre e tive uma infância feliz e amorosa. E que tive uma pré-adolescência tranquila, de brincadeiras na rua e inocência que hoje eu considero que foi exagerada! Rs...

Os meus 14 anos foram marcados pelos amores platônicos e pelo grau máximo da minha timidez que fez com certeza com que eu perdesse ótimas oportunidades na vida. Aquele foi um período marcante dentro dos sete anos do ciclo de 8 a 14. Lembro-me que foi um período chato, por incrível que pareça, e que eu passava as noites dos fins de semana deitada e ouvindo rádio, e pensando na vida. Pensava no menino da escola que não retribuía o meu amor, pensava na grana que meu pai não tinha e que me faria sair da escola particular e ir para uma pública (o que não aconteceu graças ao auxílio dos meus tios, que conseguiram, com um vereador, uma bolsa para eu estudar), pensava na profissão que eu teria que escolher. Foi uma fase de recolhimento.

Aos meus 21 anos eu comecei a trabalhar. Está aí uma mudança radical na vida, e que pode representar uma significativa guinada dentro do ciclo dos 15 ao 21 anos. Você se torna outra pessoa quando sai de casa para trabalhar e sai de debaixo das asas dos pais. Comecei a ter o meu próprio dinheiro, a fazer escolhas, a ter responsabilidades, a ser vista com mais respeito. Pegando carona na virada desse ciclo, pertinho dos 22 anos, aos 23, eu entrei pra faculdade. E foi nesse ciclo que eu fiz as primeiras descobertas como mulher... Foi uma fase de amadurecimento.

Com 28 anos, iniciando o meu 5º ciclo, eu passei pela primeira grande decepção amorosa, o término de um noivado. Estabeleci-me profissionalmente me firmando na empresa em que tinha começado a trabalhar como estagiária. Esse ciclo não foi bom para mim quanto ao aspecto amoroso: não namorei sério e vivi muitas dores de cotovelo. Foi uma fase de organização das idéias, buscando identificar o que realmente daria sentido à minha vida.

Aos 35 anos eu me descobri de verdade. Comecei a ter plena consciência do que eu quero para ser feliz, e do que eu posso fazer para ser feliz. O que não depende de mim, hoje, aos 36 anos, eu aceito naturalmente. Nesse ciclo eu estou entendendo que a felicidade vem em fases e que nunca é completa. E aprendo a cultivar a maturidade que brota da reflexão. Aprendo a respeitar o tempo certo das coisas e entendo que em alguns momentos da vida precisamos bater mais de uma vez na mesma porta até que ela se abra. E que se ela não abrir, é porque não era para ser meu o que estava do lado de lá. Aprendo a importância de quatro virtudes: paciência, prudência, persistência e humildade para entender que nem tudo é possível. Aprendo que aceitando os limites, evoluímos como pessoas. E estou aguardando as mudanças nos ciclos que, se Deus quiser, vêm pela frente!

Experimente identificar as descobertas que você fez de sete em sete anos na sua vida. Pode ser que seja coincidência, mas também pode ser que não...

* Samir Rahme: especialista em Antroposofia

21 de novembro de 2008

Há Irmãos... e Irmãos

No dicionário encontramos o seguinte significado da palavra “irmão”:
- aquele que possui mesmo pai ou mesma mãe
, biológico(a) ou adotivo (a); pode-se chamar de irmão também aquele com o qual se tem forte laço de amizade, ou aquele que possui a mesma crença religiosa.

De qualquer forma, falar em irmão é falar de carinho, afinidade, amor, companheirismo, fraternidade, sinceridade, tolerância, afeto, aceitação.
Na vida, podemos nascer tendo irmãos ou podemos escolher irmãos. Temos aquelas pessoinhas que desde pequenas seguem o caminho junto de nós, aprendendo com a gente ou nos ensinando, sem que um nem outro tenha pedido tal companhia. Deus colocou-as ali ao nosso lado, e a vida foi mostrando que aquelas eram pessoas às quais devíamos amar e cuidar. O fato de ter sido Deus o responsável por esses irmãos, faz com que eles sejam um tesouro imensurável. Na grande maioria das vezes é fácil cumprir o ritual dessa caminhada de amor que nos é imposta. Algumas desavenças podem ocorrer mas temos no coração a eterna chama do perdão que sempre a tudo apazígua. A facilidade de perdoar esse tipo de irmão é quase nata. Nos ensinaram desde sempre que é assim que deve ser, e a gente aprendeu a viver isso sem muitos porquês. Esses irmãos, não há como serem evitados, e por esta razão eles nos ensinam efetivamente o significado do “bem conviver”.
Algumas vezes a gente escolhe irmãos, pessoas as quais, sem explicação, cruzam o nosso caminho
de tal maneira marcante, que quando percebemos elas já se tornaram indispensáveis ao nosso viver. Estas, escolhemos com critérios centrados no valor que elas possam trazer dentro si. Para elas confessamos segredos, inseguranças, sonhos, e compartilhamos sucessos, conquistas e alegrias. Muitas vezes esse tipo de irmão se sobressai ao primeiro tipo, e passa a ter um siginificado todo especial na nossa vida.

Irmãos, de um jeito ou de outro, nos fazem aprender a ter responsabilidade, a sermos generosos com os outros, a nos sentirmos úteis e laboriosos. Com irmãos aprendemos a compartilhar, a sermos mais autônomos, resistentes e adaptáveis ao mundo. Ter um irmão, literalmente ou no sentido figurado, é ter a certeza de haver um recanto onde vamos encontrar apoio, amizade e confiança.

12 de novembro de 2008

Natal


Está se aproximando a época do ano que eu mais gosto: o Natal!
Essa é uma data que para mim é muito especial, e pela qual eu ainda sinto o mesmo encanto que eu sentia nos tempos de infância.
Posso fechar os olhos e passear pela memória dos meus Natais... e posso sentir a felicidade de outrora me contagiando. Pura nostalgia...
Meus pais sempre fizeram questão de montar a árvore de Natal, enfeitar a casa com pisca-piscas, programar a festa na casa da minha avó (vovozinha, quanta saudade!), sair com meus irmãos e eu para comprar os presentes, comprar roupas novas para a data, enfim, na minha casa o Natal sempre foi tratado como um acontecimento especial, que é como deve mesmo ser.

Mas o mais mágico de se lembrar se concentra na cartinha para o Papai Noel, que meus pais incentivavam os meus irmãos e eu a escrever.
Meus irmãos eu não sei, mas eu acreditei no bom velhinho – aquele mesmo, de roupa vermelha, barba branquinha, sininho na mão - até por volta dos meus oito anos. Todos os anos eu escrevia a carta, e ficava maravilhada ao receber o presente pedido! Na minha inocência eu nunca percebi como os adultos faziam para colocar o presente do Papai Noel no meio dos outros presentes que já estavam ao redor da árvore, sem que eu percebesse todo o movimento suspeito para tal. Criança é um ser tão lindo e puro... Eu tive, em muitos daqueles anos, a certeza absoluta de ter visto o trenó do Papai Noel no céu, de ter visto o vulto dele, de ter visto a mão dele naquela luva branca me acenando um tchauzinho. Sim, eu vi mesmo!!!! Tudo que a minha imaginação e ingenuidade me permitiram ver naqueles dias natalinos fazem parte das sensações que eu vivi e que me permitiram ser o que eu sou hoje. E a mão do Papai Noel eu vi sim! É que era a mão da minha avó - do lado de fora da janela, no terreiro que era mais baixo que o nível do quarto - me dando um tchau mais que especial. E ela bem sabia que aquele tchau iria fazer diferença na minha vida... Essa fantasia de criança é muito saudável; é o primeiro passo para que possamos ir compreendendo ao longo da vida como podemos transformar um desejo em realidade. Mesmo depois que a infância passa, a magia da época do Natal e a chegada do Papai Noel são fatos que ficam marcados para sempre na memória e que influenciam, inclusive, a educação dos filhos que a gente possivelmente venha a ter.

E essa aura de magia é que começa a formar dentro da gente um sentimento importantíssimo que muita gente perde quando cresce: a esperança.”

Incentivar os filhos a viverem as fantasias da época de criança, vivendo cada etapa de suas vidas, é fundamental para que eles aprendam a vivenciar as transições de maneira saudável, como por exemplo, descobrir, um dia, que o Papai Noel é o seu próprio pai, ou mãe. Os pais são o suporte para essas e outras descobertas, e isso vale para a vida toda! Por isso, relembrar os meus Natais é tão significativo para mim. Me faz confirmar o fato de que meus pais, principalmente, e todos os outros adultos, contribuíram para eu viver a inocência do Natal da maneira mais saudável que pode ser vivida. E foi assim, de maneira saudável, que eu descobri essa invenção de Papai Noel. E descobri que “Papai Noel morava mesmo no céu, de onde vem tudo o que é bom e que a gente vai guardando dentro da gente, como parcas moedas sendo depositadas em cofrinhos da alma. Ele não tinha forma, barba, roupa, letra de forma, sino ou saco de presentes. Ele tinha espírito natalino. E é nisso que eu acredito até hoje.”

“ “ – Trechos extraídos do texto Papai Noel e eu: cartas, de Kandy – Blog Idéias na Janela


7 de novembro de 2008

Piscadinha ou tique nervoso: parte 2

Vim aqui rapidinho só para dizer que a minha amiga, cuja história eu contei ontem, chegou suuupeeerrrr feliz hoje no escritório!
Não é que ela e o mocinho da piscadela seguiram os passos direitinho de como paquerar usando a piscadinha??? Souberam avançar no flerte! E hoje se aproximaram e conversaram pela primeira vez! Perguntaram os nomes um do outro, disseram onde moram, com que trabalham, trocaram telefones... essas bobeiras que se falam sempre num primeiro contato... (ai que preguiça dessa fase! Rs... mas... faz parte!) E o melhor: o convite para um chopp hoje à noite. E viva a sexta-feira! E viva a piscadinha!!

6 de novembro de 2008

Piscadinha ou tique nervoso?

Era só mais uma semana, mais uma segunda-feira começando, nenhuma novidade à vista.
No caminho para o trabalho eis que algo fez a provável mesmice daquele dia ir para o espaço.
Ela sempre reparava nele. Achava o moço simpático, atraente, com feições que lembravam os traços do ator norte americano Christofer Reeve (o Superman). Mas não tinha sido nada além de uma boa impressão acerca da beleza do rapaz.

Naquela segunda-feira, porém, não é que o mocinho resolvera encará-la?? Talvez de tanto ela, todos os dias, passar de relance os olhos nele, naquele dia ele resolveu passar os olhos nela, não tão de relance assim...
Ele fixou o olhar mais de uma vez nos olhos dela. Deu um leve sorriso. E por fim, uma piscadinha. Ela, meio que surpresa, pois não tinha em mente que os olhares dela fossem compreendidos como uma paquera, ficou sem saber como agir. Indagou-se se ele tinha mesmo demonstrado um interesse ou se teria sido apenas um tique nervoso! Poxa, quanta falta de estima, heim? Ela não sorriu de volta nem retribuiu a piscadela, mas mesmo sem pensar muito acabou fitando o mocinho por alguns bons segundos. E os dois foram-se, cada um viver a sua segunda-feira.

Eles sempre se cruzavam no caminho do trabalho. E na terça-feira ela já esperava meio ansiosa o encontro com ele. Aí ela teria certeza: paquera ou tique? Não foi preciso esperar muito. Lá veio o olhar dele novamente, olhos fixos no tímido olhar dela, o sorriso, a piscada, e o cumprimento com um balançar da cabeça. Sim, agora era certo. Ele estava paquerando ela! E ela estava gostando de viver aqueles momentos. Realmente de onde menos se espera, e quando menos se espera, algo acontece. Fazia muito tempo que um homem não a paquerava com uma piscadinha de olho. Talvez só pelos idos da sua adolescência. Hoje em dia isso não anda muito em voga. Ou anda?? Nem ela sabia dizer. Há tempos sozinha, ela nem sabia mais se ainda sabia paquerar!

Os dias da semana passaram depressa. Ela não via a hora de chegar a manhã seguinte para encontrar o dono da piscadinha mais linda que ela tinha recebido nos últimos anos. E na quinta-feira ela e ele evoluíram nas atitudes e já se puderam ouvir as vozes no cumprimento de bom dia. Ela falava para as amigas sobre o progresso da paquera, e dizia: “tudo está fluindo muito bem, obrigada!”
Na sexta-feira, o que aconteceria???? Nem ela sabia dizer. Amanhã, sexta, talvez ele se aproximasse para conversar por aqueles poucos minutos que tinham próximos um do outro. E talvez pedisse o telefone dela para poderem conversar com calma numa outra hora. Talvez... Mas isso faz parte das cenas do próximo capítulo, porque ainda estamos na quinta...

Ouvindo essa história de uma amiga, eu fui pesquisar sobre a piscada na hora da paquera. Você sabe: jogando no Google conseguimos todas as informações que queremos e mais algumas! E você não imagina: tudo eu jogo no Google! Virou mania!
Sobre o piscar de olhos, descobri por exemplo, que um adulto pisca os olhos cerca de 24 vezes por minuto. Bem que a minha amiga tinha razão: a piscada poderia ter sido um tique! É muita piscada e a gente nem sente! Entre os cinco e dez anos, esse número é quatro vezes menor. Quando se está muito cansado, o número de piscadelas pode subir para quarenta. Durante a leitura pisca-se menos. E é possível tentar ficar sem piscar por alguns minutos. O limite geralmente é quatro minutos.
Cada piscada dura apenas cinquenta milésimos de segundo. Considerando as 24 piscadelas, portanto, ficamos 1,2 segundo sem ver a cada minuto. Ao chegar aos setenta anos, um homem não enxergou por um período correspondente a 21 dias. E eu tenho certeza de que você ficou muito mais culto com essas informações!!

Mas vamos ao que interessa de verdade. A piscada na paquera. Encontrei algumas dicas para o caso de você querer conquistar sua alma gêmea através desse artifício.

ALERTAS IMPORTANTES SOBRE A PISCADA:

1- Se você não sabe piscar com um olho só, JAMAIS tente paquerar com a piscadinha. Primeiro, porque você vai acabar piscando os dois olhos e o seu alvo não vai entender que aquilo foi um flerte. Segundo, porque se você forçar a barra para piscar com um olho só, é provável que pensem que você tem um tique e isso não é nada bom. Além de poder parecer que você está fazendo uma careta.

2- A piscada NUNCA deve ser acompanhada por outros gestos. Piscar e dar uma lambida nos lábios, piscar e fazer um "revolverzinho" com a mão, piscar e jogar um beijinho: qualquer combinação dessas pode ser fatal. Além de ser extremamente brega, é claro!

3- A piscada de olho é ótima para uma primeira investida. Mas logo se deve evoluir na paquera. Se a azaração está durando alguns dias (se não ocorre numa balada, por exemplo, como no caso da minha amiga) as piscadinhas são bem vindas no primeiro, ou no máximo, no segundo dia. Você não vai querer ficar se correspondendo através das piscadelas, não é mesmo? Mesmo porque elas acabam perdendo a graça do primeiro momento.

Portanto, cuidado ao dar uma piscada de olho para a pessoa que você está a fim. A famosa piscadinha pode sair pela culatra, dependendo de como for executada. Ao piscar para alguém, você deve ser bem natural, e tentar agilizar a oportunidade para que o velho e bom papo aconteça.

30 de outubro de 2008

Homem é bicho bobo

Nas minhas andanças pela net acabei encontrando um Blog bem interessante. Bom, é no mínimo curioso... Chama-se Homem é Tudo Palhaço (HTP). Nele são relatados casos divertidos de péssimas cantadas dos homens, bem como comportamentos ridículos dos mocinhos. Aff, é cada uma!... Os casos são verídicos e aconteceram com as donas do Blog, e há também a publicação de histórias que são enviadas por leitoras.

Então eu parei para pensar nas histórias que já aconteceram comigo e que poderiam ser ali registradas. E não é que são inúmeras?? Tá bom, eu sei que nós mulheres não vivemos sem esse ser pensante de duas cabeças, mas cá pra nós, homem é bicho bobo mesmo! Uma coisa que sempre me irritou, desde que tenho uns 12 anos de idade, é ver o quanto é ridículo um homem virar o pescoço até quase quebrar só para acompanhar uma mulher tida como bonita. Pelo amor de Deus! Homem não acostuma com peito e bunda, não?? A gente é assim desde que o mundo é mundo!! Pior ainda quando eles fazem aquela cara de bobo, boca aberta quase babando... ah, neemmmm!!!!!
Nós mulheres também admiramos o que é belo, claro, e olhamos para os mocinhos, sim! Mas somos discretas, acompanhamos com o olhar.

E em tempos em que eu estou só atraindo encosto, as histórias bizarras dos homens mais bizarros que já passaram (e estão nesse momento passando) pela minha vida cairiam como uma luva no blog HTP. Vou até escrever para lá... Acho que os casos darão ibope! Rs...

Quem quiser dar uma olhada no
Blog que estou falando, vale à pena. Com certeza é uma leitura divertida! E não venham, homens, reclamar e dizer que as mulheres andam por aí fazendo palhaçada igual... Logicamente há exceções, mas os casos são típicos masculinos, sorry! É só ler lá...

A partir de agora, sempre que eu cruzar com um desses no meu caminho, eu vou olhar bem para a cara dele e dizer: HTP!!!! Possivelmente ele não irá entender nada. Mas eu vou saber muito bem o porquê de dizer!...

29 de outubro de 2008

Amar é uma questão de decisão

“O Sábio recebeu a visita de um homem que dizia já não amar a sua esposa e que pensava em separar-se.
O Sábio ouviu... Olhou-o nos olhos, disse apenas uma palavra e calou-se: Ame-a.
- Mas eu já disse: Não sinto nada por ela!
- Ame-a, disse novamente o sábio. E percebendo o desconforto do homem, depois de um breve silêncio, o sábio explicou: Amar é uma decisão, não um sentimento. Amar é decisão e entrega. Amar é um verbo, e o fruto dessa ação é o amor. Ame o seu par, ou seja, aceite-o, valorize-o, respeite-o, dê-lhe afeto e ternura, admire-o e compreenda-o.
O amor é um exercício de jardinagem: Arranque o que faz mal, prepare o terreno, semeie, seja paciente, regue e cuide. Esteja preparado porque haverá pragas, secas ou excesso de chuvas, mas nem por isso abandone o seu jardim."

23 de outubro de 2008

Felicidade Vem em Fases


Já ouvi dizer que a felicidade não é o destino, e sim, o caminho a ser percorrido. Que a felicidade completa é feita de pequenos momentos felizes. E eu concordo. Ninguém é eternamente feliz. Na vida há altos e baixos, sempre!
Li no Orkut de uma amiga uma frase da qual eu não sei a autoria, mas achei interessante: “Eu aprendi que todos querem viver no topo da montanha, mas toda felicidade e crescimento só ocorre quando você está escalando-a!” Faz sentido, não é mesmo?

Pensando nisso, outro dia parei para analisar a minha vida. E descobri que tenho plena consciência do grau de felicidade que eu sinto hoje em dia. Tenho minhas fraquezas, minhas inseguranças, alguns desejos ainda a serem realizados, algumas frustrações, mas nada que ofusque o brilho de se estar viva! E é isso o que importa! Viver! Pois só vivendo conseguimos correr atrás de cada um dos nossos sonhos e podemos nos sentir realizados e felizes à medida que cada um deles vai sendo realizado. Ou à medida que vamos vivenciando etapas para realizar esses desejos. Ou à medida que vamos descobrindo os porquês de alguns desses sonhos não serem concretizados. Os fracassos podem servir para medirmos nossa força, e nos prepararmos melhor para a próxima empreitada, ou a próxima tentativa. Tudo é aprendizado!

Eu sempre me imaginei casando aos 25 anos, tendo meus três ou quatro filhos (eu amo família grande!) até os 35, e assim me realizar como mãe e cumprir parte do meu papel de mulher nessa vida. A gente pode imaginar e até querer, mas nem tudo sai do jeito que pensamos. Hoje tenho quase 36 o pretendente ao meu coração ainda deve estar por aí, em algum jardim (prá não dizer brejo, rsrs...), à espera que eu o encontre e lhe dê um beijo... Será?? Talvez, quem sabe?... Mas o fato é que hoje não há mais tempo, biologicamente falando, nem ânimo, fisicamente falando, para eu ainda pensar nos meus quatro pimpolhos. No máximo em dois, mesmo assim as probabilidades vão diminuindo a cada mês, a cada ano. A natureza é sábia quando prepara o corpo da mulher para ser mãe na sua máxima capacidade reprodutiva, dos 20 aos 30 anos de idade.
O especialista em fertilidade da Universidade de Sheffield, na Inglaterra, Bill Ledger, que desenvolveu um teste chamado "Plan Ahead Test" (Planeje com Antecedência), que prevê quanto tempo de fertilidade as mulheres ainda têm pela frente, diz que se ter uma família é a coisa mais importante para uma mulher, é melhor que ela comece a tentar ter filhos na faixa dos 20 anos – não há dúvidas de que quanto mais ela adia, maior a chance de decepção.
Sabe-se que a fertilidade diminui nas mulheres a partir dos 35 anos de idade, mas a de algumas mulheres diminui ainda mais cedo. Uma em cada cem mulheres inicia a menopausa aos 40 anos de idade, mas a fertilidade começa a diminuir vários anos antes.


Bom, não há necessidade de se entrar nesses detalhes. O que quero dizer com isso é que descobri que não preciso me prender ao fato de ser mãe para ser feliz. Não sei se vou ser, ou se não vou ser. Eu quero. Mas caso não aconteça eu sei que a vida é repleta de outras possibilidades de realização pessoal. Não quero atrelar minha felicidade ao casamento, à maternidade... Não precisa ser assim. Há quem case e se sinta sozinha e infeliz; há quem tenha filhos e os abandone por aí. A vida pode apresentar tantas maneiras de ser feliz, e isso pode depender também do seu momento. Há um tempo atrás, por volta dos meus 30 anos, estar solteira me incomodava muito. Hoje isso está mais leve na minha cabeça. Claro que eu quero um companheiro para curtir a vida e fazer planos, mas não faço mais disso condição primordial para ser feliz. Curto o que a vida me apresenta, e cada acontecimento, cada amizade nova, cada viagem que faço, cada reconhecimento no trabalho, cada amizade fortalecida num abraço, cada minuto ao lado do meu sobrinho, cada comemoração de aniversário dos meus pais, tudo serve para construir a minha felicidade. E como dizer que ela não é completa? Não dá para saber o que é ter uma felicidade completa. Porque por mais que você seja feliz hoje, amanhã você vai querer algo mais. É do ser humano nunca se contentar. Então, penso que desse modo sempre buscamos a tal felicidade, mesmo que já tenhamos nos casado, que já tenhamos filhos, que já tenhamos nossa casa. O importante é curtir cada fase da vida com o que de melhor ela nos oferece, e ter consciência de que não se pode ter tudo sempre.

A conquista da felicidade vem no aprendizado diário de saber aceitar e expressar os desejos e sentimentos, construindo os próprios projetos de vida e empenhando-se para realizá-los. O que é motivo de felicidade para uns, pode ser de infelicidade para outros. É um sentimento que pode diferenciar em cada instante, tendo significados diferentes. Depende também de cada um, e cada um só conta consigo mesmo para realizar seus desejos, vontades e projetos. Precisamos aprender a sermos os responsáveis pelas nossas próprias escolhas, assumindo o sofrimento dos erros e fracassos e o gosto das conquistas e vitórias. A felicidade plena e absoluta não existe. Também não existe receita ou manual que possa dar garantia plena de viver 100% feliz.
A busca é por mais momentos e sensação de felicidade. Isso é o que faz diferença.
Descobrir suas necessidades, suas metas, como e quando alcançá-las, reconhecer limites, respeitar-se e se fazer respeitar, saber diferenciar você do outro, é um começo. E nessa busca, cabe a você criar a sua receita e escrever o seu manual, do que seja a SUA sensação de felicidade.
Como já ouvi por aí: a felicidade é lenta e homeopática...

16 de outubro de 2008

Vontade de Fazer Nada


Não há como escapar de dias assim: sem pedir licença eles chegam trazendo toda aquela falta de vontade, aquela preguiçinha, aquele corpo mole. Sensação de lombeira depois de feijoada num dia quente.
O ideal era estar numa praia, qualquer uma, ao entardecer, pra ver o sol se pôr, de preferência bem acompanhada, fazendo denguinho e declaração de amor!
Na verdade não é vontade de fazer nada; é vontade de fazer só aquilo que não exija muito esforço, e que proporcione imenso prazer! Ou seja: só curtição e nada de obrigação!

O dia é mais um como todos os outros e você precisa concretizar seu roteiro, suas tarefas. Mas o seu corpo não te obedece. Você precisa ir para um lado, mas ele, teimoso, te leva para o outro. As sensações são todas aquelas que te prostam e que te deixam sem reação, ou pelo menos uma boa reação às batalhas do dia. E acaba sendo mais fácil deixar o pensamento voar lá para aquelas bandas da sua memória que te remetem aos mais agradáveis momentos já vivenciados, e que se aproximam em muito do que você gostaria de estar experimentando naquele dia entediante.

E você tem vontade de estar em um monte de lugares, menos naquele em que você de fato está!
Uma tarde despretensiosa com aquele gatinho (que você batalhou para conquistar), no cinema, regada a muita pipoca (e pouco filme), refrigerante e carinhos;
um dia inteirinho de sol, no clube não tão cheio, com a piscina quase só para você, com direito a se lambuzar de água oxigenada para dourar os pêlos, sem ter que ter vergonha de ninguém;
um dia de passeio no shopping, com a carteira recheada, para poder renovar todo aquele seu ultrapassado guarda-roupa;
uma tarde na casa da sua melhor amiga, para colocar as fofocas em dia, fuxicar o Orkut dos outros, rir muito, e fazer um lanche com aquele bolo de cenoura com cobertura de chocolate que só a mãe dela sabe fazer tão gostoso;
um passeio na pracinha do bairro, empurrando o velotrol do seu sobrinho, e ouvindo os casos dele, com aquela maneira mais gostosa que ele tem de falar!;
um dia inteiro para você gastar só com você, sem pressa, para fazer as unhas, depilação, sobrancelha, cortar as pontas do cabelo, fazer uma hidratação ou Progressiva, e ficar se sentindo uma princesa;
um dia de feriado, em frente à TV, assistindo, em meio a um cochilo e outro, os programas Vale à Pena Ver de Novo e Sessão da Tarde;
regar o jardim de casa, num dia bem calorento, e ficar descalço para sentir aquela deliciosa sensação da água fria escorrendo por entre os seus pés;
uma noite de chuva, aquela chuvinha fina e intermitente batendo na sua janela, e vc ouvindo esse barulhinho gostoso, junto com o som baixinho do seu CD preferido, e sonhando acordada sem precisar se prender ao relógio porque no outro dia é domingo e você não tem que acordar cedo.

Eu poderia discorrer mais um monte de momentos revigorantes como esses, mas agora estou cansada. O bom de poder fazer nada é isso: vc pode ou não fazer alguma coisa, sem ter necessariamente que terminar o que começou. E pode pular de uma coisa para outra sem pedir permissão pra ninguém. Sem nem mesmo ter certeza se você quer realmente fazer aquilo. Mas não tem problema, porque o “fazer nada” te permite escolher entre o bom e o delicioso. Isso não é ótimo?

Hoje eu acordei assim, sem vontade de fazer nada. Sem vontade de levantar da cama, sem vontade de olhar que horas eram, sem vontade de tomar café da manhã. Nem vontade para abrir os olhos eu tinha...! No fundo acho que eu tinha era uma vontade de fazer nada fazendo só aquilo que fosse muito bom pra mim!
Assim como existe o Ano do Leão, do Rato, ou do Dragão, eu vou criar o dia de um bicho também: o Dia do Bicho-Preguiça! Em homenagem a esses dias assim, em que a gente não quer fazer nada e só quer ser muito feliz!

2 de outubro de 2008

Bodas de Estanho

Segundo pesquisas atuais, cerca de 30% dos casamentos não resistem a mais de 10 anos de união.
Mas que ótimo que vocês dois, Giselle e Hélio, contrariam essa estatística!
Que maravilha que com as bênçãos de Deus, hoje, dia 02 de outubro de 2008, vocês chegam aos 10 anos de casados, juntos, realizados e felizes!

Com certeza um filme passa pela cabeça de vocês. As lembranças da paquera, do primeiro encontro, do primeiro beijo, do dia em que foram apresentados para as respectivas famílias, dos amigos de um e de outro que se tornaram amigos em comum, da curtição dos programas de solteiros, e até das briguinhas, dos ciúmes, dos momentos em que um e outro precisou ceder em favor da paixão.

10 anos é muita coisa! É tempo que serve de aprendizado e de amadurecimento. Tempo que Deus ofereceu para vocês para que fosse cultivado em forma de cumplicidade e amor.
Olhem para trás e agradeçam a Ele todas as alegrias vividas; e reconheçam que as dificuldades foram necessárias para fortalecer o amor de vocês, para valorizar o sentimento que os uniu.

Deslizes? Contratempos? Fazem parte... E de repente um desses contratempos se transformou na mais completa realização do casal! Uma notícia inesperada foi o primeiro passo para essa união que hoje completa 10 anos. Coisas que às vezes Deus planta assim meio que de surpresa na vida das pessoas, mas que o tempo mostra ser para o bem. Dois anjinhos que fizeram os rituais se apressarem, que proporcionaram uma baita surpresa, que fizeram da notícia da gravidez um estardalhaço, que já chegaram atropelando o casal. E desde então esse casal começou a aprender o verdadeiro sentido de estar junto e comprometido com o bem estar da família, pois como já disse Stephen Kanitz, “o objetivo do casamento não é escolher o melhor par possível mundo afora, mas construir o melhor relacionamento possível com quem você prometeu amar para sempre. Casamento é o compromisso de aprender a resolver as brigas e as rusgas do dia-a-dia de forma construtiva.” E é aprender a dividir as infelicidades e tristezas, apoiar o outro em momentos delicados, agüentar a saudade quando um dos dois está longe, trabalhando e lutando por um futuro promissor. E é claro que o casamento também é dividir alegrias, conquistas, sonhar junto, crescer para você próprio e para a família. Casamento pressupõe comprometimento mútuo.

E é assim, olhando para frente e buscando uma vida harmoniosa, que vocês chegaram até aqui. Continuem valorizando o Matrimônio, “pois é onde as virtudes humanas são iniciadas e aprofundadas através dos exemplos”. (Francisco Hirota). “O segredo do casamento não é a harmonia eterna. Depois das inevitáveis brigas, a solução é ponderar, se acalmar e partir de novo com a mesma pessoa. O segredo, no fundo, é renovar o casamento, e não procurar um casamento novo. De tempos em tempos, é preciso renovar a relação. De tempos em tempos, é preciso voltar a namorar, voltar a cortejar, voltar a se vender, seduzir e ser seduzido. Descobrir sempre a nova pessoa que vive ao seu lado.” (Stephen Kanitz).

Continuem mantendo a alegria e espontaneidade que lhe são característicos. Primem pelo respeito, diálogo e paciência. Compartilhem sempre, com a família, e com velhos e novos amigos o casamento de vocês. E creditem a Deus as bençãos de formarem uma família feliz, o que lhes permite viver uma união fortalecida o suficiente para durar muitos mais dez anos!

Parabéns, primos, pelas Bodas de Estanho!!

24 de setembro de 2008

10 Anos do Shopping do Vale do Aço

Olhando para trás ficamos surpresos ao ver o quanto o Shopping do Vale cresceu! O quanto cada um de nós contribuiu para que o shopping se valorizasse a cada ano. O quanto todos nós caminhamos... e a caminhada foi mais leve porque caminhamos todos juntos!

O reconhecimento que o Shopping do Vale hoje tem no âmbito nacional, ocorreu graças ao empenho dos seus funcionários, da equipe da Intermall, e principalmente devido ao comprometimento e competência da nossa diretora, Keller Sleumer.
Com determinação e responsabilidade todos nós ajudamos o shopping a ser o que ele é hoje. Toda ação sempre foi muito bem pensada, analisada, e executada com muita cautela. E não é por acaso que hoje cada um de nós pode se sentir super realizado!

São 10 anos de sucesso, vitórias e conquistas! Conseguimos nesta década, conquistar o nosso espaço, mudar hábitos, mudar rotinas, criar moda, vender moda, trazer eventos, entretenimento, lazer. Além disso, colocar dentro de uma cidade como Ipatinga, marcas nacionais, grandes magazines e grandes eventos do circuito nacional.
Não foi tarefa fácil, não é tarefa fácil! Mas com o nosso estilo de trabalho e todas aquelas pessoas que participaram deste processo, conseguimos chegar nestes dez anos fazendo parte de uma curva ascendente e em viés de alta! Eu, particularmente, também tenho 10 anos de empresa, e posso dizer que acompanhei cada processo e cada passo que o shopping deu rumo ao sucesso. E sou grata por fazer parte da equipe que comemora essa conquista!

Parabéns Shopping do Vale, pelos seus 10 anos!
Que nossa trajetória continue assim, vitoriosa!

(Juliana Azevedo/Keller Sleumer)

23 de setembro de 2008

Mulheres são Paralelas

Foto: Olhares Fotografia On Line
Homens gostam de se gabar que possuem 23 bilhões de neurônios enquanto a mulher possui "somente" 19 bilhões, 4 bilhões a menos. Consideram este fato, comprovado cientificamente, um sinal de superioridade. As mulheres respondem imediatamente, que não faz a menor diferença, no que elas estão absolutamente corretas.

Do ponto de vista da seleção natural, não há como a natureza selecionar mulheres "burras" e homens "inteligentes". Ambos os sexos tinham que ser igualmente espertos para fugirem dos predadores nos primórdios, na África.

Mulheres compensam esta diferença processando a informação de forma diferente. Homens pensam seqüencialmente, etapa por etapa, logicamente trilhando o caminho da racionalidade, comparando fatos com regras pré-estabelecidas. Suas conclusões dão do tipo “sim-não”, “certo-errado”.
Mulheres raciocinam em paralelo, avaliam dezenas de variáveis simultaneamente, suas conclusões são do tipo “melhor-pior” ou uma simples sensação visceral de certeza da conclusão. Por isto, dizem que as mulheres são “intuitivas”. Elas processam informação mais rapidamente, são mais abrangentes, mais holísticas. Ou seja, mulheres são paralelas, homens são seriais.

Recentemente, um estudo descobriu que as mulheres possuem 13% mais sinapses do que homens, o que compensa a diferença e muda a forma de pensar. Homens têm mais neurônios, mulheres têm mais sinapses.

Talvez seja por isto, que as mulheres conseguem cuidar de 20 coisas ao mesmo tempo. São excelentes enfermeiras, mães de 5 filhos, administradoras de equipes, administradoras de escolas, hospitais e associações, onde ninguém fica quieto um minuto. Homens adoram gerenciar planos, números e orçamentos que precisam ser obedecidos. Por serem seriais e lógicos tendem a ser arrogantes e donos da verdade, mesmo estando errados. Mulheres, por serem paralelas, sempre sofrem a incerteza da dúvida, mesmo estando certas. São inseguras sem razão. Suas conclusões são corretas, mas não seguem a lógica masculina serial.

Homens tendem a ver tudo preto ou branco, esquerda ou direita. Mulheres tendem a ver o cinza, são muito menos dogmáticas e mais conciliatórias.

Homens arriscam um tudo ou nada com enorme facilidade, mulheres tendem a procurar a opção mais segura. Numa briga de casal, homens discutem causa e efeito. Mulheres discutem sentimentos e emoções, ambos de acordo como seus cérebros processam informações.
Um dos problemas desta teoria é que não sabemos exatamente como funciona o cérebro paralelo. A maioria dos estudos neurológicos tem sido feita em cérebros de soldados mortos em combate, não em cérebros de mulheres.
Na realidade, ambos os sexos são seriais e paralelos e o que estamos sugerindo, para uma reflexão mais aprimorada por cientistas, é que talvez os homens tendem a ser mais seriais, as mulheres tendem a ser mais paralelas. Estas características, às vezes, são descritas erroneamente como cérebro direito e cérebro esquerdo. O lado do cérebro não tem nada a ver com estas diferenças.

A verdadeira explicação não é o lado, mas sim se está sendo processado pela parte do cérebro que é paralela, ou a parte que é serial. Se esta teoria for correta, e está longe de ser aceita, explicaria porque é tão difícil a comunicação entre os sexos. Homens ficam num canto falando de dinheiro, mulheres do outro falando de emoções. Para diminuir esta distância, mulheres teriam de tentar explicar suas conclusões de forma mais serial. Homens deveriam escutar mais os sentimentos (paralelos) das mulheres e falar com analogias e cenários e não com deduções lógicas.

Na medida que o mundo se torna cada vez mais complexo, exigindo o processamento de centenas de variáveis ao mesmo tempo, aumentam as vantagens competitivas das mulheres sobre os homens. Já se falava que este milênio seria das mulheres, e hoje mais mulheres se formam em administração de empresas do que homens. Seu próximo chefe tem muita chance de ser uma mulher. Quase tivemos uma presidenta em 2002.

Portanto, não são as mulheres que possuem 4 bilhões de neurônios a menos, são os homens que precisam de 4 bilhões de neurônios a mais, para processarem as mesmas informações.

(Lilian e Stephen Kanitz)

19 de setembro de 2008

O que importa

A gente corre tanto no dia a dia! Acordamos cedo e já ficamos presos ao relógio. Temos hora para sair de casa, hora para pegar serviço, tempo cronometrado para almoçar, finalizar aquele relatório enorme e cheio de gráficos ainda dentro do dia, conseguir pelo menos uma hora pra fazer uma caminhada depois do batente, tempo para ensinar o dever aos filhos, fazer a lista da feira do dia seguinte, e bem que você tenta ler um pouco daquele livro super interessante no fim do dia, mas aff, você está tão cansada que deixa para o dia seguinte, torcendo para que ele seja menos corrido e mais proveitoso, com um mínimo possível de lazer...

Acabamos nos acostumando à loucura dos dias, à tarefa do serviço que era para ontem, ao trânsito caótico, ao barulho cansativo das sirenes, às pessoas andando apressadas, enfim, às rotinas. Fazemos tudo mecanicamente. Não paramos para pensar no que significa acordar mais um dia. Não há tempo para isso. Mas deveria haver! Já parou para pensar no que significa você abrir os olhos depois de uma noite de sono? Significa um milagre a cada dia; é Deus lhe ofertando mais tempo de vida para você se realizar; é Deus lhe oferecendo o presente. Porque o passado não volta mais, e o futuro você não sabe se terá, ou quanto de futuro terá. É no agora que você planta. Cabe a Deus permitir que você colha amanhã. E cada um colhe de acordo com seu merecimento.
Mas enfim, o que quero dizer é que a vida passa depressa demais, e por não sabermos o quanto de tempo nós temos, deveríamos valorizar mais o que de fato tem relevância para a nossa felicidade.

Trabalhar, conquistar objetos do desejo, consumir, faz parte. Mas não deve ser desmedidamente, porque no fundo o que nos deixa feliz é ter saúde, amigos, família, carinho, atenção, consideração. Na verdade, compartilhar é o que importa. Compartilhe felicidade ou tristeza, mas compartilhe. Só assim você se sente viva. Já viu alguém ser realizado e feliz, sozinho? Ou alguém solucionar um problema totalmente sem conselhos ou apoio? Pode acontecer, mas acho improvável.

Outro dia li uma reportagem sobre pacientes terminais de câncer. Chocante demais! Difícil compreender como alguém consegue conviver com a certeza de que a morte vai buscá-lo em um tempo mais ou menos pré-determinado. O que pensar? O que planejar? O que compartilhar àquela altura da vida? O que esperar do dia seguinte, se é que ele vai chegar...? Claro que todos nós sabemos que vamos morrer, mas saber quando, e muitas vezes se ter uma idéia de como, é algo que foge à realidade. Pelo menos da realidade de quem não está passando por isso. Só quem vive um problema assim para saber. Mas nessa reportagem os doentes eram unânimes em dizer que só queriam ter sido mais felizes, e essa felicidade consistia em amar, dar e oferecer carinho, ter as pessoas de que gostavam mais próximas, perdoar, não terem brigado ou discutido, ou não terem perdido tempo com bobagens. Nenhum deles atribuiu a felicidade ao carro novo, à casa própria, às roupas de grife, ou algo assim.

Coincidentemente ou não, pois não acredito em acaso, há três dias uma colega de trabalho recebeu a notícia de que uma prima, de 32 anos, fora diagnosticada com câncer no fígado. Ficou abaladíssima, com toda razão. O ser humano não se acostuma com esse tipo de perda. Minha colega ainda não perdeu a prima, mas a iminência da perda tortura e machuca demais. E a idéia do sofrimento também...

E em casos assim você pára e pensa: o que é a vida, meu Deus? Nada? Ou tudo? A gente não consegue explicar. Só sentir. Sentir cada alegria e cada tristeza. Cada conquista e cada decepção. Mas precisamos ter uma única certeza: a de que Deus reserva a cada um de nós uma história. Cada um tem seu caminho para percorrer, seu aprendizado para concluir.
O que vale é viver intensamente cada dia, respeitando o seu semelhante, trabalhando com dignidade, ajudando os necessitados, amando, perdoando.
Não viva somente para adquirir bens materiais; eles não irão embora com você. E consiga tempo para se divertir, para conquistar algo que é necessário, para ser solidário, para dizer que você ama, para admirar a natureza, o sol que brilha a cada manhã, o arco-íris depois da chuva, aquela viagem tão sonhada.
Não estou dizendo que o dinheiro não tem importância e que bens materiais não são necessários. Vivemos em um mundo capitalista e precisamos dele sim, até para conseguirmos sobreviver. Mas não o valorize mais do que o necessário ao seu bem estar. O que nos deixa realmente felizes e que verdadeiramente dá sentido à vida é ter pessoas queridas ao nosso lado e Deus no coração. Valorize cada minuto do seu dia, sorria, trabalhe mas reserve parte do seu tempo para fazer algo que dê sentido à sua existência. Cada um vai saber o que melhor lhe dá sentido à vida. Mas com certeza é algo que envolva Deus, agradecimento, amor, sorriso, pessoas e o compartilhamento de tudo isso.

12 de setembro de 2008

Dicas para as moçoilas

Hoje é dia! Você não pula nenhuma etapa dos preparativos: toma um banho bem demorado, passa hidratante no corpo todo, escolhe a dedo a roupa que vai usar (se tudo der certo, talvez, tirar) - tanto de cima quanto de baixo; capricha no perfume e faz aquela maquiagem no estilo "não-estou-maquiada-sou-bonita-mesmo". Ah, ainda tem a escova! Mas, na hora H, quando você finalmente está cara a cara com ele, uma frase mal colocada, uma risada mais escandalosa, ou um comportamento inesperado podem colocar toda a sua produção a perder. Então, surge a pergunta que não quer calar: o que fazer (ou não fazer) para causar uma boa impressão no primeiro encontro?
Para desvendar esse mistério, fomos procurar os maiores responsáveis por toda a nossa tensão, os homens.

Se conhecendo melhor
Falar é quase um dom feminino, mas nem sempre isso conta pontos para você. O ilustrador Luiz Ferreira, 29 anos, diz que se envolveu com uma mulher que falava demais. "Ela monopolizava as conversas, e isso me cansava. No começo, é bonitinho, mas depois vai se tornando insuportável", comenta. Já para o designer Eduardo Cruz, 33 anos, falar demais é, sim, um erro fatal, mas sobre ex-namorados.

O advogado Leonardo Braga, 28 anos, também é da mesma opinião. "É horrível você sair com alguém que fica desabafando, contando sobre o ex. Você fica com aquela cara de idiota, sem ter o que falar, e achando um saco o assunto. Eu agora já corto logo, mando um ‘mas nós não viemos aqui para falar disso, não é?' Geralmente funciona", afirma Leonardo.

Se falar sobre ex é proibido, abrir inquérito para saber detalhes da vida do outro é, segundo o arquiteto Giuliano Cerqueira, 29 anos, uma péssima atitude inicial. "Detesto mulher perguntadeira, que não tem intimidade e fica querendo sondar as coisas. Fujo dessas na hora", diz. Você quer conquistá-lo, não é? Uma das táticas mais alardeadas por aí é aquela de não demonstrar tanto interesse, certo? Bom, em termos.

O personal trainer Carlos Quintino acha que homens querem, na verdade, atenção. "É horrível conversar com alguém que está com a cabeça em outro lugar", reclama Carlos. "Mulher que fica fazendo doce, cara de nojo, fingindo que não está nem aí é péssimo. Detesto fresca!", declara o economista Julio Monteiro da Rocha, 38 anos.

Sexo, tema delicado - ou indelicado!
Outro assunto que dá o que falar é sexo - que, cá entre nós, sempre deve ser abordado com muito cuidado para evitar constrangimentos. Se a conversa chegou até esse ponto naturalmente, não há problema algum. Só não vale ficar forçando a barra. Carlos Quintino acredita que a maioria dos homens não teria dificuldades em falar sobre sexo, mas isso pode deixar uma imagem negativa da mulher. O publicitário Augusto Lemos, 30 anos, concorda: "Conversar sobre sexo genericamente não vejo problema, pode surgir um assunto relacionado a isso, não saio com freiras que se recusem a tocar no tema. Mas falar sacanagem de cara é fogo. Eu acho grosseiro, tem hora pra tudo", comenta.

Fazer propaganda sobre seus dotes sexuais também é outra bola fora: "Acho que tem homem que gosta, mas eu detesto mulher que fica contando o que fez na cama com outro. Se é para dar tesão, em mim, tem efeito contrário: broxo", revela o médico Luiz Maciel Filho, 33 anos.

O marketing pessoal também não causa lá muito boa impressão. Na opinião do publicitário João Menezes, 23 anos, se a mulher sabe muito, é bom que deixe o homem perceber isso naturalmente, não precisa ficar falando. "Estou fora das metidas a inteligente. Quem é inteligente não precisa ser esnobe, ficar com ar de que sabe tudo, tentando dar uma de superior", alega o vendedor Sergio Aguiar, 27 anos, completando: "Eu tenho trauma de mulher assim. Namorei uma que adorava me fazer passar por idiota".

Outras que perdem pontos no primeiro encontro são as muito atiradinhas. Em geral, os homens gostam de mulheres com atitude, que saibam como e onde agir. "Tudo depende da proposta do encontro. Se a intenção é mais séria, não tem nada a ver rolar aquela pegação sem propósito, afinal nós estamos ali para nos conhecer. Se for sexo puro, beleza! Não me oponho que ela venha pra cima", revela o jornalista Fábio Perez.

O tipo de roupa é um capítulo à parte, depende do local e do estilo do pretendente. Não adianta ir de vestido longo, se você vai comer um petisco com um cara que acabou de sair do trabalho. João Menezes diz que, quando a mulher vai arrumada para um encontro, o homem se sente importante, mas ninguém gosta de extravagâncias.

Se a sua intenção é deixá-lo babando pelas suas curvas, cuidado para não derrapar na pista. Roupas excessivamente sensuais podem causar o efeito inverso. "Acho vulgar mulher vestida de forma exibida. A intenção fica muito clara, parece que ela está se vendendo", decreta o biólogo Márcio Costa Mendes, 36 anos. O médico Luiz Maciel Filho também não é fã dos figurinos mais ousados. "Ser sexy não é estar praticamente pelada. A mulher é sexy pelo jeito de ser. Além do mais, é vergonhoso sair com alguém que está nitidamente querendo aparecer", diz.

E nada de ficar fazendo planos com o cara. Falar sobre casamento e filhos, por exemplo, está fora de cogitação. "Isso mostra que a pessoa é carente e que está precisando se ancorar emocionalmente em alguém, que por acaso sou eu", afirma o ilustrador Luiz Ferreira. Também não vale perguntar muito sobre a atuação profissional do paquera. "Isso é deselegante e pode sinalizar um certo interesse financeiro no relacionamento", ressalta o administrador Jansen Moura, 33 anos, lembrando de outra pisada de bola feminina: "Sair sem a bolsa ou carteira, e não perguntar nem quanto deu a conta, nem que seja por educação, é muito feio".

Cama e mesa
Você está liberada pra comer e beber, mas, lembre-se, com moderação! Vai que você erra a mão e fica bêbada? Ou começa a passar mal de tanto que comeu? Isso estraga qualquer noite, principalmente, a do primeiro encontro. "É horrível menina que come igual a caminhoneiro. Já saí com uma que comia mais do que eu. Pior é quando você nota que ela está acima do peso. Dá vontade de dar um toque, mas, como você não tem liberdade, pega meio mal, né?", comenta Leonardo Braga.

E, se o clima esquentar, não tenha medo de ser feliz! "Uma mulher pode e deve instigar um cara, mesmo sem transar", afirma Jansen Moura. Regina Racco, professora de artes sensuais, concorda com o administrador. "Em casos raros, a situação é tão explosiva que não dá para evitar. Mas, se a intenção é encantar, estenda os encontros até ter mais liberdade e conhecer melhor o homem", ensina.

Para não fazer feioRegina Racco dá algumas dicas que podem fazer do seu encontro o primeiro de muitos:
1° - Analise o que aconteceu no seu primeiro contato com o pretendente, o que ele fez e deixou transparecer;
2° - Vá para frente do espelho, se olhe e diga a si mesma que está nervosa. Você tem que encarar a situação. Respire fundo e tente relaxar;
3° - Não altere seu estilo em função da ansiedade. Às vezes, você não se acostuma com sua nova aparência antes de encontrar o rapaz e isso só vai piorar as coisas. Seja você mesma. Uma mulher confortável, bem consigo mesma, é sempre a mais sensual. Acentue a sua beleza, mas não exagere!;
4° - Ouça mais o que ele tem a dizer, e só faça perguntas se forem bem colocadas e inteligentes. Não seja radical em nada;
5° - Olhe nos olhos, desvie o olhar eventualmente, dê atenção à pessoa, faça carinho no braço... Toda brincadeira de sedução é válida, desde que seja sutil e delicada;
6° - E, lembre-se: toda mulher tem o dom da conquista. Inclusive você.

(Taísa Gamboa)

11 de setembro de 2008

Dicas para os marmanjos!

Assim como tudo mais na vida, a arte da conquista passa por etapas. Resumidamente, o rapaz 1) conhece a guria, 2) desenvolve um interesse, 3) demonstra que está a fim, 4) chama para sair, 5) chega chegando e 6) recebe o resultado positivo ou negativo. O sucesso da fase 5 da missão logo no primeiro encontro envolve uma cacetada de variáveis. Se bobear, até a conjunção dos astros influencia sua eficácia. Mas não espere de mim um manual sobre o que fazer. Não tenho essa pretensão e assumo ser tão aprendiz quanto você, amável leitor de cuecas. No entanto, há certos macetes que quebram o galho sob o ponto de vista contrário: o que o indivíduo não deve fazer no primeiro programa a dois.

Escolhendo o ambiente:
Tudo começa com o local selecionado para o encontro. Use sua sensibilidade para escolher de acordo com o perfil da menina. Não leve uma patricinha loirinha cheirando a Givenchy à Birosca do Tião Manguaça. Tal lugar é bacana para encher a cara com os amigos, mas não para criar um clima com a sua pretendente. Em caso de dúvidas, peça a ela uma sugestão.

Olho no prêmio:
Tenha sempre em mente seu objetivo: se aproximar da mocinha e confirmar a empatia. Então, fuja de programas entre galeras ou que dispersem sua atenção na multidão. Seu foco deve ser ela e vice-versa.

Estágio de preparação:
Escolhido o estabelecimento, prepare-se. Não esqueça de escovar os dentes, cortar as unhas, limpar as orelhas, tomar banho etc. Enfim, não se apresente parecendo que passou o dia inteiro no mercado do peixe. Aposto que você ficaria decepcionado se ela viesse ao seu encontro com o aspecto de quem acordou há cinco minutos. A primeira impressão realmente fica, pequeno jedi.
Sem rastros do seu passado:
Se você se ofereceu para pegá-la em casa, preste atenção que isso é muito importante. Passe um pente fino no seu carro e verifique se a mocinha não corre o risco de achar camisinhas usadas, brincos alheios, torpedinhos com os telefones das periguetes, peças íntimas no porta-luvas, algemas etc. Bom, de repente ela se anima com as algemas, mas é um risco alto e desnecessário para se correr assim de primeira. Ah, e fique atento à trilha sonora. Iron Maiden é legal, mas não é o indicado para montar o clima e amaciar a carne.

Cuidados com a língua (no mau sentido):
Fique ligado nos assuntos tratados. Certos temas podem carbonizar o seu filme. Não fale sobre quantas mulheres já comeu, sobre o dia em que chegou bêbado e vomitou na casa inteira (inclusive na ex-namorada), na sua tendência a ser infiel, na sua fantasia de faze sexo com uma ovelha, na sua alergia ao trabalho etc etc. Seja honesto, mas coerente. Certas verdades podem esperar a consolidação da relação.
Outro tema capital é planejar demais. Pelamordedeus, não diga a ela que vê em seus olhos os seus futuros filhos, casamento, macarronada entre famílias e essas previsões joselitas da Mãe Dinah. Lembre-se das etapas, rapaz! Uma coisa de cada vez.

Gerenciando finanças:
Na hora de pagar a conta, seja cavalheiro e tome a dianteira. Claro que ela pode se oferecer para dividir a despesa. Mais uma vez, tenha bom senso e avalie. Só não vale pegar a dolorosa, jogar no colo dela e dizer “a próxima é minha. Paga aí que eu tô desprevenido”. Depois de uma dessas, é bem provável que não haja uma “próxima vez”.

Soldado, mostrar armas:
Depois de cumprir todo o ritual de aproximação, chega a hora de você mostrar a que veio. Dance conforme a música, mas evite gestos e ações bruscas. Perguntar se ela está a fim de dar uma bimbadinha pode comprometer seu sucesso sexual. Essa estratégia não funcionou com o Tim Maia e há grandes chances de não funcionar com você. Também não é recomendado ficar babando como um cão no cio e arrancar suas roupas como se fosse o Hulk se transformando. Essa gana toda poderá passar a impressão que você está na seca há anos e já está subindo pelas paredes. Ter pegada não é ser brucutu.

Olhos de tigre:
Ao longo do processo, seja observador, querido leitor. Ficar atento aos sinais que ela passa direcionam suas ações. Mulheres são seres inexatos por natureza (graças a Deus) e você deve estar preparado para mudar a tática a qualquer momento. Também não desanime se não rolarem os pretendidos beijos e amassos nesse primeiro encontro. Corra atrás, pois suar a camisa valoriza a sua conquista e demonstra que você sabe o que quer.

(Douglas Damasceno)

Depois vou procurar dicas do que não se fazer no 1º encontro, para as moçoilas. Sim, porque nós também podemos pecar nisso! Rs...
Ju.

4 de setembro de 2008

Alma Perfumada

“Tem gente que tem cheiro de passarinho quando canta, de sol quando acorda, de flor quando ri.
Ao lado delas, a gente se sente no balanço de uma rede que dança gostoso numa tarde grande, sem relógio e sem agenda. Ao lado delas, a gente se sente comendo pipoca na praça, lambuzando o queixo de sorvete, melando os dedos com algodão doce da cor mais doce que tem pra escolher. O tempo é outro e a vida fica com a cara que ela tem de verdade, mas que a gente desaprende de ver.

Tem gente que tem cheiro de colo de Deus, de banho de mar quando a água é quente e o céu é azul. Ao lado delas, a gente sabe que os anjos existem e que alguns são invisíveis. Ao lado delas, a gente se sente chegando em casa e trocando o salto pelo chinelo, sonhando a maior tolice do mundo com o gozo de quem não liga pra isso. Ao lado delas,pode ser abril, mas parece manhã de Natal, do tempo em que a gente acordava e encontrava o presente do Papai Noel.

Tem gente que tem cheiro das estrelas que Deus acendeu no céu e daquelas que conseguimos acender na Terra. Ao lado delas, a gente não acha que o amor é possível, a gente tem certeza. Ao lado delas, a gente se sente visitando um lugar feito de alegria, recebendo um buquê de carinhos, abraçando um filhote de urso panda, tocando com os olhos os olhos da paz. Ao lado delas, saboreamos a delícia do toque suave que sua presença sopra no nosso coração.

Tem gente que tem cheiro de cafuné sem pressa, do brinquedo que a gente não largava, do acalanto que o silêncio canta, de passeio no jardim. Ao lado delas, a gente percebe que a sensualidade é um perfume que vem de dentro, e que a atração que realmente nos move não passa só pelo corpo, corre em outras veias, pulsa em outro lugar. Ao lado delas, a gente lembra que no instante em que rimos Deus está conosco, juntinho, ao nosso lado, e a gente ri grande que nem menino arteiro.

Tem gente, COMO VOCÊ, que nem percebe como tem a alma perfumada! E que esse perfume é dom de Deus.”

(Autor desconhecido)

Ser Feliz

Todos nós sabemos que ser feliz é um dos mais antigos direitos da humanidade. E também sabemos que não há ninguém que não mereça auferi-lo. Há, no entanto, quem pense nunca poder alcançar esse dom.

E isso resulta de uma certa insatisfação e de um conceito errado de o que é a felicidade. O homem foi criado para ser feliz e seria insensato imaginar um Deus cujo prazer consistisse em submetê-lo a contínuas desgraças.

Essa ideia seria demasiado humana para ser divina e, quando assim pensamos, estamos a fazer um Criador à imagem da nossa imbecilidade e à semelhança da nossa estupidez. Porém, a causa, é bem diferente.

Neste mundo estereotipado em que vivemos, a felicidade deixou de ser um ideal do indivíduo para ser uma aspiração das multidões. Todos querem ser felizes da mesma maneira. Convencionou-se que não há felicidade sem automóvel, sem uma casa repleta de electrodomésticos, de electrónica, de móveis de estilo, de livros caros (mas que nunca se lêem), de imitações de objectos e de quadros antigos (dos quais não se sabe falar), sem roupas e calçado de marcas badaladas... Enfim e para resumir, sem todos esses sinais exteriores de riqueza que por aí se vêem.

Quanto a boas maneiras, civilidade, educação ou cultura, tudo isso é secundário. O que é preciso é ter dinheiro. E como nem todos o podem ter para se fazerem passar por aquilo que não são, daí a "infelicidade" de muitos. Uma infelicidade que gera invejas, revoltas e que, infelizmente, está a transformar a sociedade num viveiro de insatisfeitos, de egoístas e de falsários.

Há na terra milhões de pessoas a sonhar a mesma coisa e a desejar os mesmos bens. E é assim que os espíritos simples se asfixiam numa atmosfera de estupidez. E são cada vez mais os que não conseguem viver fora desse esquema.

Cada vez se deseja possuir mais. Cresce dia a dia a inveja pelo vizinho. A ânsia de "também querer ser" aumenta no sentido inverso do "querer fazer". Atropelam-se os princípios mais sagrados para chegar mais depressa a um lugar que se cobiça, mas que não se merece. O que mais interessa é "parecer".

É uma luta feroz e constante entre aquilo que se tenta aparentar e a verdadeira realidade daquilo que se é.

Parece que fica assim, mais ou menos, traçado, ainda que com pálidas pinceladas, o retrato daquele que quer ostentar coisas superiores aos seus recursos e à sua mentalidade. E é esse, de facto, o protótipo do verdadeiro infeliz.

E é tão fácil ser feliz! Contentarmo-nos com o que temos e orgulharmo-nos de sermos, apenas, como somos, é já o começo da felicidade.

(Manuel Ventura da Costa)

3 de setembro de 2008

Encontros

Uma homenagem aos meus significativos encontros...

Você já parou para pensar nos encontros que você teve e tem ao longo da sua vida? Encontros de pessoas, determinados pelo destino e até pelo seu livre arbítrio?

Há encontros de alma. Onde você não sabe explicar a intensidade de um sentimento especial que lhe é correspondido. Não há décadas de amizade, não há inúmeros segredos compartilhados, mas há algo muito intenso e verdadeiro que te liga fortemente àquela determinada pessoa.
Desde a primeira vez fica aquela vontade de estar junto, de conversar, de olhar nos olhos, de ver o sorriso, de dividir tudo de mais importante, há aquele sentimento no peito que impressiona. Você não sabe de onde vem tanta empatia. Para quem acredita, vem de outras vidas, quem sabe?
E você desde o primeiro encontro sente que aquela vai ser uma pessoa sempre presente na sua vida.
Aquele que simplesmente passa por você e não deixa marcas ou impressões não representa um encontro. Encontro pressupõe troca.

Você pode ser levado a encontros por motivo de trabalho, por pegar sempre o mesmo ônibus, por morar na mesma rua, por trabalhar no mesmo prédio, ao ser apresentado por amigos em comum, por estar na boate naquele dia, por nascer naquela determinada família, por ser irmã ou prima, e em tempos cibernéticos, até por ser vista no Orkut do seu amigo, ou por visitarem o seu Blog. Tudo e sempre pode te levar a vivenciar grandes e especiais encontros. Você só precisa estar aberto a que eles aconteçam. Levantar a cabeça, olhar para os lados, sorrir sempre. O sorriso desvenda delicadamente o interior de quem sorri. O poder do sorriso é grande, e saber sorrir é algo muito importante. Antoine de Saint-Exupéry disse: "No momento em que sorrimos para alguém, descobrimo-lo como pessoa, e a resposta do seu sorriso quer dizer que nós também somos pessoa para ele".

Sabe quando uma pessoa muito querida desaparece? Pois é. O destino só te leva até a metade do caminho...

Permitir encontros; essa é a máxima da vida. São eles que vão te ajudar pelo caminho, e vão contribuir para que você aprenda, cresça, busque o que dá sentido à sua vida e seja feliz. Porque “a felicidade só é real quando é compartilhada” (Christofer Mccandles).

28 de agosto de 2008

Da Calma

"Não acreditem que os fins justificam os meios. Porque não existem fins; existem apenas os meios.
A vida nos leva do desconhecido para o desconhecido.
Cada minuto está revestido deste apaixonante mistério: não saber de onde viemos ou para onde vamos.
Acima de nós, o Espírito Santo flutua, com as respostas de nossas perguntas e as soluções de nossos problemas; e nos atira estas respostas e soluções à medida que caminhamos. Faz isto sempre no momento apropriado.
Se pensamos apenas na meta, nos afastamos dos sinais do Espírito. Então, o lado das trevas começa a impor suas regras traiçoeiras.
- Eu sei o que eu quero - diz o discípulo.
- Mas cuidado no que você vai se tornar, por causa disso - responde o mestre."

(Paulo Coelho)

25 de agosto de 2008

As Melhores Oportunidades

"Minha irmã Rosely costuma dizer algo muito inspirador: neste mundo caótico é melhor pensar que nós nunca seremos os escolhidos; portanto, se quisermos alguma coisa da vida, teremos de batalhar muito para conquistar um lugar ao sol.

Verdade pura! Temos sempre de ir ao encontro do novo se quisermos crescer permanentemente. Temos de buscar sempre o espaço para mostrar nossa capacidade...As melhores oportunidades estão para ser descobertas.

Antigamente quem tinha os produtos era o rei. Hoje você tem de fazer o caminho inverso: sair de sua confortável sala, de sua cidade conhecida para procurar novos compradores para o que você tem a oferecer. O início desse processo pode começar na frente do computador, mas chegará a hora em que você terá de ir até um lugar novo, muitas vezes com hábitos muito diferentes, para conseguir seu lugar ao sol. Os líderes pra valer sabem ir ao encontro do novo para conseguir melhores oportunidades...

Conta a lenda que um lenhador percorreu anos a fio a mesma floresta. Diariamente, ele observa com cuidado as árvores cada detalhe da mata que fazem com que seu trabalho seja o mais produtivo possível. E, assim, ele vai ganhando seu sustento com determinação e paciência.

Certo dia, o lenhador encontra um sábio meditando na floresta, e os dois começaram a conversar. O lenhador resolve contar o quão difícil é seu trabalho diário, sua cansativa rotina de cortar a lenha, carregá-la até a cidade e encontrar um comprador para conseguir algum dinheiro. Durante a conversa, o sábio pergunta se ele conhece toda a floresta. O rapaz lhe responde:
- Mais ou menos...
O sábio, então, lhe diz:
- Avance, meu filho, existem muitos tesouros esperando por você!

Durante anos, quando os dois se encontraram, a saudação do mestre é sempre a mesma:
- Avance, ainda existem muitos tesouros esperando por você!

Certa vez, o lenhador, diferentemente dos dias anteriores, decide seguir os conselhos do sábio e entra na floresta, numa área ainda não explorada. Ele olha ao redor e fica maravilhado. Tudo o que vê é diferente, os animais, as árvores e as flores. Para sua surpresa, ele encontra uma mina de prata. Apanha um pouco do metal e, com a venda, consegue dinheiro suficiente para sobreviver uma semana. Todas as semanas ele vai até a floresta, feliz com a mina de prata. Agora tudo de que precisava era trabalhar uma vez por semana.

Porém, sempre que encontrava o sábio, ele sorria e dizia:
- Avance, ainda existe muitos tesouros esperando por você.

Até que um dia resolveu aceitar a provocação do mestre e foi além da mina de prata, passando por outras vegetações e, de repente, se deparou com uma mina de ouro. Extraiu o quanto pôde do valoroso minério e depois vendeu no mercado da cidade. Era a maravilha das maravilhas, pois tinha dinheiro para um ano de vida. Todos os anos, o ex-lenhador ia até a floresta, feliz com a mina de ouro. Agora só precisava trabalhar uma vez por ano.

Porém, sempre que encontrava o sábio, este sorria e dizia:
- Avance, ainda existem muitos tesouros esperando por você!

O ex-lenhador mostrava-se muito tranqüilo, pensando que já tinha conseguido tudo o que poderia imaginar. Até que novamente resolveu aceitar a provocação do mestre e foi além da mina de ouro, chegando até um local de beleza surpreendente, onde encontrou uma mina de diamantes. Pegou a pedra mais linda que encontrou, levou-a até a cidade e conseguiu dinheiro para nunca mais ter de trabalhar.

Muitos anos mais tarde, contando para seu filho a história de sua riqueza, ouviu a seguinte pergunta:
- Pai, por que você continua indo à floresta todos os dias, mesmo sem precisar mais de dinheiro?O velho olhou-o com ternura e, sorrindo, disse:
- Eu gosto de pensar que sempre existe um novo tesouro para encontrar!"

O campeão sempre tem o senso de procurar um tesouro no próximo movimento. Isso alimenta seu espírito, aquece seu coração e o faz evoluir permanentemente.

Roberto Shinyashiki é conferencista e escritor, autor de 11 livros, entre eles “Liderança para Valer!”

20 de agosto de 2008

Reflexões

A Coragem

"Muitas vezes temos que dar tempo ao tempo.
Outras vezes, temos que arregaçar as mangas, e resolver - nós mesmos - determinada situação. Neste caso, não existe pior coisa do que adiar. Adiar traz angústias e sofrimentos desnecessários.

Eu aprendi a não adiar as coisas do modo que todo mundo aprende: levando na cabeça.

Quando tinha 10 anos, minha mãe me obrigou a fazer um daqueles chatíssimos cursos de educação física. Um dos exercícios era pular de um píer na água. Eu morria de medo. Ficava no último lugar da fila, e sofria com cada menino que pulava na minha frente - porque em pouco tempo chegaria o momento do meu salto.
Até que um dia, para impressionar uma menina, resolvi ser o primeiro a pular. Tive o mesmo medo, mas acabou tão rápido que eu passei a ter coragem."

(Paulo Coelho)

A Consciência das Coisas

"Muitas vezes procuramos conscientemente algo que irá nos causar sérios problemas. Eduardo Vieira conta uma interessante fábula a respeito.

Um homem cruza uma tempestade de neve, quando escuta um ruído. Vê uma cobra, ferida e quase morta de frio.

“Me ajuda!”, diz ela.

“Você é perigosa”, responde o homem.

“Não vê que estou quase morrendo, e não posso lhe fazer mal nenhum?”, implora a serpente.

Compadecido, o homem a recolhe, e leva para a sua casa.
Durante algum tempo convivem em harmonia. Mas um dia, enquanto acariciava a cabeça da cobra, ele recebe uma mordida fatal.

“O que é isso?”, diz o homem, à beira da morte. “Salvei sua vida, lhe dei comida, carinho - e agora você me envenena?”

E a serpente responde: “mas você sabia que eu era uma cobra, não sabia?”

(Paulo Coelho)

"A Felicidade só é real quando é compartilhada."
(Christofer Mccandles)