Era só mais uma semana, mais uma segunda-feira começando, nenhuma novidade à vista.
No caminho para o trabalho eis que algo fez a provável mesmice daquele dia ir para o espaço.
Ela sempre reparava nele. Achava o moço simpático, atraente, com feições que lembravam os traços do ator norte americano Christofer Reeve (o Superman). Mas não tinha sido nada além de uma boa impressão acerca da beleza do rapaz.
Naquela segunda-feira, porém, não é que o mocinho resolvera encará-la?? Talvez de tanto ela, todos os dias, passar de relance os olhos nele, naquele dia ele resolveu passar os olhos nela, não tão de relance assim...
Ele fixou o olhar mais de uma vez nos olhos dela. Deu um leve sorriso. E por fim, uma piscadinha. Ela, meio que surpresa, pois não tinha em mente que os olhares dela fossem compreendidos como uma paquera, ficou sem saber como agir. Indagou-se se ele tinha mesmo demonstrado um interesse ou se teria sido apenas um tique nervoso! Poxa, quanta falta de estima, heim? Ela não sorriu de volta nem retribuiu a piscadela, mas mesmo sem pensar muito acabou fitando o mocinho por alguns bons segundos. E os dois foram-se, cada um viver a sua segunda-feira.
Eles sempre se cruzavam no caminho do trabalho. E na terça-feira ela já esperava meio ansiosa o encontro com ele. Aí ela teria certeza: paquera ou tique? Não foi preciso esperar muito. Lá veio o olhar dele novamente, olhos fixos no tímido olhar dela, o sorriso, a piscada, e o cumprimento com um balançar da cabeça. Sim, agora era certo. Ele estava paquerando ela! E ela estava gostando de viver aqueles momentos. Realmente de onde menos se espera, e quando menos se espera, algo acontece. Fazia muito tempo que um homem não a paquerava com uma piscadinha de olho. Talvez só pelos idos da sua adolescência. Hoje em dia isso não anda muito em voga. Ou anda?? Nem ela sabia dizer. Há tempos sozinha, ela nem sabia mais se ainda sabia paquerar!
Os dias da semana passaram depressa. Ela não via a hora de chegar a manhã seguinte para encontrar o dono da piscadinha mais linda que ela tinha recebido nos últimos anos. E na quinta-feira ela e ele evoluíram nas atitudes e já se puderam ouvir as vozes no cumprimento de bom dia. Ela falava para as amigas sobre o progresso da paquera, e dizia: “tudo está fluindo muito bem, obrigada!”
Na sexta-feira, o que aconteceria???? Nem ela sabia dizer. Amanhã, sexta, talvez ele se aproximasse para conversar por aqueles poucos minutos que tinham próximos um do outro. E talvez pedisse o telefone dela para poderem conversar com calma numa outra hora. Talvez... Mas isso faz parte das cenas do próximo capítulo, porque ainda estamos na quinta...
No caminho para o trabalho eis que algo fez a provável mesmice daquele dia ir para o espaço.
Ela sempre reparava nele. Achava o moço simpático, atraente, com feições que lembravam os traços do ator norte americano Christofer Reeve (o Superman). Mas não tinha sido nada além de uma boa impressão acerca da beleza do rapaz.
Naquela segunda-feira, porém, não é que o mocinho resolvera encará-la?? Talvez de tanto ela, todos os dias, passar de relance os olhos nele, naquele dia ele resolveu passar os olhos nela, não tão de relance assim...
Ele fixou o olhar mais de uma vez nos olhos dela. Deu um leve sorriso. E por fim, uma piscadinha. Ela, meio que surpresa, pois não tinha em mente que os olhares dela fossem compreendidos como uma paquera, ficou sem saber como agir. Indagou-se se ele tinha mesmo demonstrado um interesse ou se teria sido apenas um tique nervoso! Poxa, quanta falta de estima, heim? Ela não sorriu de volta nem retribuiu a piscadela, mas mesmo sem pensar muito acabou fitando o mocinho por alguns bons segundos. E os dois foram-se, cada um viver a sua segunda-feira.
Eles sempre se cruzavam no caminho do trabalho. E na terça-feira ela já esperava meio ansiosa o encontro com ele. Aí ela teria certeza: paquera ou tique? Não foi preciso esperar muito. Lá veio o olhar dele novamente, olhos fixos no tímido olhar dela, o sorriso, a piscada, e o cumprimento com um balançar da cabeça. Sim, agora era certo. Ele estava paquerando ela! E ela estava gostando de viver aqueles momentos. Realmente de onde menos se espera, e quando menos se espera, algo acontece. Fazia muito tempo que um homem não a paquerava com uma piscadinha de olho. Talvez só pelos idos da sua adolescência. Hoje em dia isso não anda muito em voga. Ou anda?? Nem ela sabia dizer. Há tempos sozinha, ela nem sabia mais se ainda sabia paquerar!
Os dias da semana passaram depressa. Ela não via a hora de chegar a manhã seguinte para encontrar o dono da piscadinha mais linda que ela tinha recebido nos últimos anos. E na quinta-feira ela e ele evoluíram nas atitudes e já se puderam ouvir as vozes no cumprimento de bom dia. Ela falava para as amigas sobre o progresso da paquera, e dizia: “tudo está fluindo muito bem, obrigada!”
Na sexta-feira, o que aconteceria???? Nem ela sabia dizer. Amanhã, sexta, talvez ele se aproximasse para conversar por aqueles poucos minutos que tinham próximos um do outro. E talvez pedisse o telefone dela para poderem conversar com calma numa outra hora. Talvez... Mas isso faz parte das cenas do próximo capítulo, porque ainda estamos na quinta...
Sobre o piscar de olhos, descobri por exemplo, que um adulto pisca os olhos cerca de 24 vezes por minuto. Bem que a minha amiga tinha razão: a piscada poderia ter sido um tique! É muita piscada e a gente nem sente! Entre os cinco e dez anos, esse número é quatro vezes menor. Quando se está muito cansado, o número de piscadelas pode subir para quarenta. Durante a leitura pisca-se menos. E é possível tentar ficar sem piscar por alguns minutos. O limite geralmente é quatro minutos.
Cada piscada dura apenas cinquenta milésimos de segundo. Considerando as 24 piscadelas, portanto, ficamos 1,2 segundo sem ver a cada minuto. Ao chegar aos setenta anos, um homem não enxergou por um período correspondente a 21 dias. E eu tenho certeza de que você ficou muito mais culto com essas informações!!
Mas vamos ao que interessa de verdade. A piscada na paquera. Encontrei algumas dicas para o caso de você querer conquistar sua alma gêmea através desse artifício.
ALERTAS IMPORTANTES SOBRE A PISCADA:
1- Se você não sabe piscar com um olho só, JAMAIS tente paquerar com a piscadinha. Primeiro, porque você vai acabar piscando os dois olhos e o seu alvo não vai entender que aquilo foi um flerte. Segundo, porque se você forçar a barra para piscar com um olho só, é provável que pensem que você tem um tique e isso não é nada bom. Além de poder parecer que você está fazendo uma careta.
2- A piscada NUNCA deve ser acompanhada por outros gestos. Piscar e dar uma lambida nos lábios, piscar e fazer um "revolverzinho" com a mão, piscar e jogar um beijinho: qualquer combinação dessas pode ser fatal. Além de ser extremamente brega, é claro!
3- A piscada de olho é ótima para uma primeira investida. Mas logo se deve evoluir na paquera. Se a azaração está durando alguns dias (se não ocorre numa balada, por exemplo, como no caso da minha amiga) as piscadinhas são bem vindas no primeiro, ou no máximo, no segundo dia. Você não vai querer ficar se correspondendo através das piscadelas, não é mesmo? Mesmo porque elas acabam perdendo a graça do primeiro momento.
Portanto, cuidado ao dar uma piscada de olho para a pessoa que você está a fim. A famosa piscadinha pode sair pela culatra, dependendo de como for executada. Ao piscar para alguém, você deve ser bem natural, e tentar agilizar a oportunidade para que o velho e bom papo aconteça.
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