Para quem não sabe (se isso ainda é possível), Jabulani é o nome da bola que está sendo utilizada na Copa do Mundo de futebol de 2010, na África do Sul. A bola foi produzida pela Adidas e possui 11 cores diferentes, cada uma representando os dialetos e etnias diferentes da África do Sul.
O nome da bola signifca "Celebrar", em isiZulu. Jabulani é uma palavra da língua Bantu isiZulu, um dos 11 idiomas oficiais da África do Sul. A bola da Copa 2010 tem apenas oito gomos em formato 3D. Seu design possui traços africanos, misturados numa diversificação de 11 cores - o branco predomina. As cores, de acordo com a Adidas, foram escolhidas para representar os 11 jogadores de cada seleção, os 11 idiomas oficiais da África do Sul e as 11 tribos que formam a população sul-africana.
A Jabulani tem sido muito criticada desde o seu lançamento, e principalmente durante os jogos da Copa. Os jogadores brasileiros a apelidaram de “jaburu”. Outros a chamam de “jabu”. Andam falando que o número de frangos dos goleiros tem sido o maior de todas as Copas, e que a bola é leve demais, toma uma direção diferente do chute que é dado, etc. Dizem as más línguas que há uma maldição na bola. O Cid Moreira até gravou uma vinheta que está sendo passada em lances curiosos com a bola, durante os jogos, cujo som leva o espectador a pensar em algo misterioso ou cabuloso demais. É mais ou menos assim: “Jabulââââââââni”!!!!! Ai, ai, ai... Melhor ouvir isso que ser surdo, não é mesmo?
Os entendidos tecnicamente em bola, dizem que a Jabulani não tem nada de anormal. E a Adidas rebateu as críticas, alegando que a bola foi feita após muitos anos de estudo e aprimoramentos tecnológicos. Muitos analistas também classificaram as críticas como sem fundamento, e desconfiam que estas podem ter surgido da rivalidade econômica entre empresas de material esportivo, já que muitos dos jogadores que criticaram a bola são patrocinados pela maior rival da Adidas, a estadunidense Nike.
Como se não bastasse toda a história acerca da bola da Copa, vem do Brasil, como não podia deixar de ser, o fato mais inusitado envolvendo a bola: o nome da redondinha pode virar nome próprio! Será???
O tabelião do cartório da cidade de Jardim de Piranhas, no Rio Grande do Norte, se recusou a registrar uma criança com o nome de Jabulani. Ana Maria dos Santos, de 28 anos, procurou o cartório junto com o bebê, e queria registrar a criança com o sugestivo nome. Mas o tabelião se recusou a fazer a certidão do nascimento. A mãe ficou revoltada, e disse que achava um absurdo a negativa, pois tinha o direito de dar à filha o nome que ela quisesse. E que ia deixar a menina sem nome até que encontrasse um cartório que aceitasse o que a família escolheu. O pai, Alexandre Santos da Silva, disse que resolveu batizar a filha de Jabulani porque ela “é gordinha como uma bola" e, segundo ele, todo mundo na cidade já estava chamando a bebê de Jabulaninha. Heim???!!!
Os donos de cartórios temem uma explosão do nome Jabulani, pois até o quadro "Bola Murcha e Bola Cheia", do Fantástico, será chamado "Jabulani Cheia e Jabulani Murcha" até o fim da Copa. O tabelião justificou o receio, dizendo que um dia os pais acabam se arrependendo e quem sofre é quem foi registrado com o nome. Um funcionário do cartório concordou plenamente com a recusa do registro do nome pelo estabelecimento, pois ele próprio sentia na pele o resultado de modismos do tipo. O nome dele: Pacheco Gomes. Motivo: foi batizado com esse nome em homenagem ao personagem Pacheco, da Copa de 1982. Pacheco ainda é aceitável, não é???? Mas Jabulani... Pais, tenham consciência! E filhos, perdoem seus pais; eles não sabem o que fazem!
Fontes: Wikipédia e Tribuna do Norte