22 de dezembro de 2010

FELIZ NATAL!!



Eu te desejo um Natal diferente.



Que os abraços apertados não sejam questão de data, mas de sinceridade e de transparente amor.


Que os presentes dados e recebidos não contenham obrigação, mas leveza de coração.


Que as bênçãos da meia-noite não durem apenas um minuto, mas que venham para a vida toda.

Que a ceia não seja só de alimentos com bom tempero, mas que tenha muitas pitadas de bons pensamentos.


Que a família, por maior ou menor que seja, não apenas celebre a data com os melhores vinhos,mas que celebre também os sagrados laços de sangue.

Que a árvore não esteja predestinada a ser lançada ao lixo após as Festas, mas que seja tão bem conservada quanto as mais verdes esperanças.


Que o presépio não só represente o nascimento de Jesus, mas também o renascimento da criança amorosa e inocente que ainda vive em ti.


Eu te desejo um Natal diferente, e esse desejo vai a ti como um presente. Deus lhe abençõe infinitamente e estas bençãos sejam estendidas aos seus familiares.




Abraços verdadeiros... FELIZ NATAL E UM 2011 DE SAÚDE E BENÇÃOS!! 

Juliana Azevedo

13 de agosto de 2010

Sexta-feira 13


O dia hoje é tido como o dia do azar.
Há quem acredite. Há quem não acredite. Mas de maneira geral a sexta-feira treze aflora a superstição na maioria das pessoas. Dá azar ver um gato preto ou passar debaixo da escada.
A crendice do gato preto surgiu na Inglaterra, no século 16, quando um repentino aumento da população de gatos desencadeou uma perseguição aos animais. Numa noite de 1560, um gato preto foi ferido a pedradas. Encurralado, refugiou-se na casa de uma velhinha, que por sinal costumava dar abrigo a gatos de rua. No dia seguinte, a velhinha apareceu toda machucada, o que fez a população achar que ela era uma bruxa e o gato, um disfarce noturno. O episódio bastou para condenar os gatos pretos. A matança se espalhou pela Europa e só diminuiu a partir de 1630, quando o rei Luís 13 proibiu a prática.

Segundo Ademar Nóbrega, a escada é a imagem da subida, da elevação, do acesso social, econômico e financeiro. Passar por debaixo de quem se eleva é simbolicamente renunciar, afastar-se de quem sobe, de quem progride e vence.

Uma das hipóteses para o surgimento da sexta-feira 13 como sinônimo de azar é a extinção da ordem dos templários, que se deu em 13 de Outubro de 1307 e era uma sexta-feira. A ordem dos cavaleiros templários tinha tanto poder que o próprio rei de França, Filipe IV e o papa tinham medo deles. Então ambos decidiram encarcerar todos os templários, torturá-los, obter confissões de heresia e por fim matá-los, alguns vivos na fogueira. Isso marcou o imaginário da população na época devido à extrema violência utilizada, e esse dia acabou por ser passado às gerações seguintes como exemplo de um dia azarento, e perdurou no tempo.

Eu particularmente não acredito em nada disso e acho tudo uma grande bobagem. Eu acredito é que o pensamento e as palavras têm força, e então, se as pessoas pensam tanto que aquilo vai trazer má sorte – é possível existir uma sorte má? – acaba trazendo mesmo. São apenas crendices, desvios de sentimentos que normalmente são provocados por gente que quer se aproveitar de uma situação para fazer outras pessoas adotarem determinado tipo de comportamento. Por exemplo: o caso dos espelhos na Idade Média. Naquela época os espelhos eram peças muito caras, e os nobres advertiam os seus serviçais sobre terem extremo cuidado na limpeza dos mesmos, fazendo-os acreditar que quem tivesse a infelicidade de quebrar um deles estaria fadado a viver sete anos de mau agouro. Daí surgiu a crença no azar por sete anos para quem quebra um espelho.

Quem acredita nessas crendices populares não deve nem sair de casa hoje. Além de ser uma sexta-feira treze, ainda estamos no mês de agosto. Você já ouviu aquela famosa frase: “agosto, mês do desgosto?” Pois então. Além da sexta 13, o mês não é dos melhores quando se fala em sorte, de acordo com mais uma crendice popular. Há algumas décadas, as mulheres portuguesas não se casavam nunca no mês de agosto, época em que os navios das expedições zarpavam à procura de novas terras. Casar em agosto significava ficar só, sem lua-de-mel e, às vezes, até mesmo viúva. Os colonizadores portugueses trouxeram esta crença para o Brasil. Apesar de muita gente se dizer incrédula nos azares próprios do mês de agosto, muitas pessoas não se casam, não se mudam, não viajam e não fazem negócios em agosto. A verdade é que as pessoas - acreditando ou não - preferem não brincar com o mágico, com as coisas do sobrenatural. Nos Estados Unidos, o medo infundado em relação ao 13 é tão forte, que alguns edifícios deixam de usar esse número na seqüência de seus andares, saltando do 12º para o 14º e, pasmem, existem até pessoas que não trabalham quando o dia cai numa sexta-feira.

Crendices à parte, eu não vejo nada demais no número 13. Pelo contrário! Para mim, junto com o 7, é um dos meus números favoritos. Mas quem sou eu para convencer as pessoas disso! As superstições têm vida longa e controvertida desde a antigüidade e permanecem cada vez mais fortes através dos tempos.





            Universia

30 de julho de 2010

"Ex" na vida da gente


A gente nunca sabe quando alguém vai entrar na vida da gente. Muito menos quando vai sair, se vai sair, e como vai sair. O importante é se relacionar. Aprender com as experiências das pessoas, transmitir a elas as suas próprias experiências, crescer, agregar valores, somar alegrias, dividir inquietações. Eu parto do princípio de que viver sem mágoas e fazer amigos é o que importa. As mágoas acabam sempre surgindo nos momentos de rompimento, mas eu procuro não alimentá-las por muito tempo. Para mim, quase sempre elas passam. Costumo dizer que a vida só vale à pena se pudermos impactar positivamente outras vidas, e sermos impactados da mesma maneira. E faço o possível para transformar mágoas em carinho ou, pelo menos, respeito.

Claro que haverá sempre os impactos negativos. A ligação de um ex namorado cretino não será bem vinda. E conseqüentemente, também não será bem vindo nenhum contato que venha de pessoas da parte dele. Infelizmente, outras pessoas que se tornaram algum tipo de ex por simples ligação a “essa persona non grata”, acabam entrando para o rol dos indesejáveis. Tudo bem. Faz parte. Os momentos de trevas são igualmente importantes: são eles que nos fazem perceber a luz mais adiante.

Aposto que ao ler o título desse texto, você, caro leitor, começou a enumerar os seus ex namorados(as). Acertei? Mas se você parar para pensar, há muitos mais ex na sua vida do que você imagina, e não só de namorados(as).

A gente às vezes não pensa em manter contato com a ex sogra, o ex namorado, a ex cunhada, o ex enteado, por simples preconceito da sociedade. Todas essas pessoas podem continuar a ter muito para nos oferecer, mas nós, por querermos seguir a regra, podemos perder a oportunidade de viver relacionamentos gratificantes, que só mudaram a maneira de ser. Alguém que era bacana, cheio de alegria, divertido ou que tinha uma baita empatia com a gente, continua a ser tudo isso quando, de alguma maneira, se torna ex na nossa vida. Óbvio que em algumas situações essa relação se torna inconcebível, mas de maneira geral pode ser saudável tentar manter um contato, mesmo que esporádico, que vá nos trazer boas vivências e recordações. Óbvio também que esse contato precisa fluir naturalmente, sem que seja preciso forçar a barra para isso.

Acredito que nós devamos, pelo menos, tentar deixar o coração aberto para receber esses contatos com carinho e atenção. Afinal, só levamos dessa vida as sensações. Então, que elas possam ser as melhores possíveis, e que possam ser as responsáveis por uma vida bem vivida e gostosa de ser lembrada.

Sumi

Deve ser mais ou menos por isso mesmo que eles somem, não é amigas?? Rs...

Sumi porque só faço besteira em sua presença,
fico mudo quando deveria verbalizar,
digo um absurdo atrás do outro quando melhor seria silenciar,
faço brincadeiras de mau gosto e sofro antes, durante e depois de te encontrar.
Sumi porque não há futuro e isso não é o mais difícil de lidar,
pior é não ter presente e o passado ser mais fluido que o ar.
Sumi porque não há o que se possa resgatar,
meu sumiço é covarde mas atento, meio fajuto, meio autêntico,
sumi porque sumir é um jogo de paciência, ausentar-se é risco e sapiência,
pareço desinteressado, mas sumi para estar para sempre do seu lado,
a saudade fará mais por nós dois que nosso amor e sua desajeitada e irrefletida permanência.


(Martha Medeiros)

14 de julho de 2010

Quebra cabeça da vida

"Não passam as dores, também não passam as alegrias. Tudo o que nos fez feliz ou infeliz serve para montar o quebra-cabeças da nossa vida, um quebra-cabeças de cem mil peças. Aquela noite que você não conseguiu parar de chorar, aquele dia que você ficou caminhando sem saber para onde ir, aquele beijo cinematográfico que você recebeu, aquela visita surpresa que ela lhe fez, o parto do seu filho, a bronca do seu pai, a demissão injusta, o acidente que lhe deixou cicatrizes, tudo isso vai, aos pouquinhos, formando quem você é. Não tem nenuma peça que não se encaixe. Todas são aproveitáveis. Como são muitas, você pode esquecer de algumas, e a isso chamamos de passado. Não passou. Está lá dentro, meio perdida, mas quando você menos esperar, ela será necessária para você completar o jogo e se enxergar por inteiro."

(Martha Medeiros)

9 de julho de 2010

Gravata: símbolo de virilidade


Um amigo me contou que uma de suas ex namoradas era muito emburradinha e vivia de cara fechada. Esse amigo tinha um carrinho velho e acabadinho. Um belo dia ele resolveu trocar de carro e comprou um Peugeot 206. Acredita que o humor da mocinha mudou como da água para o vinho???

Outro amigo, que trabalhava de jeans e camisa de manga curta, precisou trocar a vestimenta de trabalho por camisa social e gravata quando ocupou uma posição de mais destaque na empresa. E não é que ele disse que o humor da sua namorada também mudou para melhor quando ela viu o amado todo estiloso?

Verdade ou não, brincadeiras e exageros à parte, o certo é que algumas mulheres valorizam certos itens – que deveriam ser de série – nos homens. Mocinho que usa gravata e tem carro anda valendo mais no mercado. E não necessariamente elas devem, por isso, ser taxadas de “maria-gasolinas”. É simplesmente pela figura masculina passar a imagem de alguém que tem poder e capacidade de cuidar delas.

Muitos homens reclamam de terno e gravata, dizendo que se sentem sufocados ou que sofrem com o calor do verão. Independente do motivo da insatisfação, o terno e a gravata continuam despertando nas mulheres encanto e sedução. Nove entre dez preferem homens de terno e gravata pelo charme, pela sedução e pela masculinidade que transmitem. Sem falar que esse traje continua sendo sinônimo de respeito, seriedade e profissionalismo.

Para mim, homem de terno e gravata é o que há!! Há quem diga que a gravata é um ícone de poder, quase um símbolo fálico carregado no peito. E muito mais que um acessório, as gravatas são uma marca de estilo pessoal.

O homem enrola e amarra pedaços de pano ao redor do pescoço há centenas de anos, mas a gravata, na forma fina e comprida com que a conhecemos hoje, só foi popularizada no século XX. Usada de diversas formas, tamanhos e cores, ela sempre simbolizou o poder masculino e representa, ainda hoje, respeito e formalidade.

Há registros de uso de lenços no pescoço por soldados chineses, no século III A.C. e também entre o Exército da Roma Antiga, como sudário. O lenço protegia não só do calor, mas também servia para estancar sangue e limpar a boca.

No Ocidente, a história mais conhecida sobre a origem da gravata data de 1618, quando um regimento croata passou por Paris durante a Guerra dos Trinta Anos, usando um lenço no pescoço. O adereço, usado com renda e depois chamado de 'cravate' (derivado da palavra 'croata'; daí a origem de gravata), virou moda na França, e passou a ser usado pela nobreza e pela realeza - Luis XIV foi um dos adeptos do novo estilo.

Embora o conhecimento de um ou dois nós sejam suficientes para o usuário moderno da peça (alguns livros dizem que existem mais de 80 tipos de nós conhecidos!), a gravata deu origem a uma verdadeira arte da amarração. Antigamente, essa amarração era um esforço tão longo e complexo , que amarrar uma gravata podia envolver vários criados. Tanto que, por muito tempo, bagunçar a gravata de outro homem era uma grave ofensa, podendo resultar até em duelos. Tipo, “não toca na minha gravata se não o bicho come!”, entendeu?



Boneco de cêra de Brummel - Museu Ventura
No começo do século XIX, o inglês Bryan Brummel ('O Belo Brummel') criou um novo estilo que reforçou o símbolo de poder das 'cravates': calça comprida, colete e casaco, camisa de gola alta com um lenço com nós sofisticados. Brummel fazia vários tipos de nós elaborados e, na época, até o rei da Inglaterra visitava sua casa para aprender os tipos de amarrações. Brummel usava gravatas com nós tããão complexos que levavam até cinco horas para ficarem prontos!!!! E sabe o que é mais bizarro? As pessoas consideravam uma honra poderem ficar sentadinhas durante todo esse tempo vendo o cara fazer esse trabalho. Isso é o que acontece quando você não tem televisão...

Apesar de as variações no estilo terem mudado ao longo do tempo, a gravata sempre foi símbolo de poder, respeito, status, masculinidade e formalidade. E dizem que quanto mais larga a gravata, maior a virilidade masculina. Você pensou em alguma relação com... hããã... esquece...


Fonte: G1

23 de junho de 2010

Jabulani - de bola a nome próprio


Para quem não sabe (se isso ainda é possível), Jabulani é o nome da bola que está sendo utilizada na Copa do Mundo de futebol de 2010, na África do Sul. A bola foi produzida pela Adidas e possui 11 cores diferentes, cada uma representando os dialetos e etnias diferentes da África do Sul.

O nome da bola signifca "Celebrar", em isiZulu. Jabulani é uma palavra da língua Bantu isiZulu, um dos 11 idiomas oficiais da África do Sul. A bola da Copa 2010 tem apenas oito gomos em formato 3D. Seu design possui traços africanos, misturados numa diversificação de 11 cores - o branco predomina. As cores, de acordo com a Adidas, foram escolhidas para representar os 11 jogadores de cada seleção, os 11 idiomas oficiais da África do Sul e as 11 tribos que formam a população sul-africana.

A Jabulani tem sido muito criticada desde o seu lançamento, e principalmente durante os jogos da Copa. Os jogadores brasileiros a apelidaram de “jaburu”. Outros a chamam de “jabu”. Andam falando que o número de frangos dos goleiros tem sido o maior de todas as Copas, e que a bola é leve demais, toma uma direção diferente do chute que é dado, etc. Dizem as más línguas que há uma maldição na bola. O Cid Moreira até gravou uma vinheta que está sendo passada em lances curiosos com a bola, durante os jogos, cujo som leva o espectador a pensar em algo misterioso ou cabuloso demais. É mais ou menos assim: “Jabulââââââââni”!!!!! Ai, ai, ai... Melhor ouvir isso que ser surdo, não é mesmo?

Os entendidos tecnicamente em bola, dizem que a Jabulani não tem nada de anormal. E a Adidas rebateu as críticas, alegando que a bola foi feita após muitos anos de estudo e aprimoramentos tecnológicos. Muitos analistas também classificaram as críticas como sem fundamento, e desconfiam que estas podem ter surgido da rivalidade econômica entre empresas de material esportivo, já que muitos dos jogadores que criticaram a bola são patrocinados pela maior rival da Adidas, a estadunidense Nike.

Como se não bastasse toda a história acerca da bola da Copa, vem do Brasil, como não podia deixar de ser, o fato mais inusitado envolvendo a bola: o nome da redondinha pode virar nome próprio! Será???
O tabelião do cartório da cidade de Jardim de Piranhas, no Rio Grande do Norte, se recusou a registrar uma criança com o nome de Jabulani. Ana Maria dos Santos, de 28 anos, procurou o cartório junto com o bebê, e queria registrar a criança com o sugestivo nome. Mas o tabelião se recusou a fazer a certidão do nascimento. A mãe ficou revoltada, e disse que achava um absurdo a negativa, pois tinha o direito de dar à filha o nome que ela quisesse. E que ia deixar a menina sem nome até que encontrasse um cartório que aceitasse o que a família escolheu. O pai, Alexandre Santos da Silva, disse que resolveu batizar a filha de Jabulani porque ela “é gordinha como uma bola" e, segundo ele, todo mundo na cidade já estava chamando a bebê de Jabulaninha. Heim???!!!

Os donos de cartórios temem uma explosão do nome Jabulani, pois até o quadro "Bola Murcha e Bola Cheia", do Fantástico, será chamado "Jabulani Cheia e Jabulani Murcha" até o fim da Copa. O tabelião justificou o receio, dizendo que um dia os pais acabam se arrependendo e quem sofre é quem foi registrado com o nome. Um funcionário do cartório concordou plenamente com a recusa do registro do nome pelo estabelecimento, pois ele próprio sentia na pele o resultado de modismos do tipo. O nome dele: Pacheco Gomes. Motivo: foi batizado com esse nome em homenagem ao personagem Pacheco, da Copa de 1982. Pacheco ainda é aceitável, não é???? Mas Jabulani... Pais, tenham consciência! E filhos, perdoem seus pais; eles não sabem o que fazem!

Fontes: Wikipédia e Tribuna do Norte

15 de junho de 2010

Futebol: cuidado ao torcer



Futebol é paixão mundial.
Há aquelas pessoas que não dão a mínima para a redondinha rolando prá lá e prá cá no tapete verde do campo, mas essas são pouquíssimas (e geralmente, mulheres). O que se observa, principalmente em época de Copa do Mundo, é uma comoção geral pelo esporte. Devoção ao time da pátria. Constante esperança de que dessa vez vai dar para ser campeão. Clima de paz entre os povos. Antes de ser disputa pelo título, a Copa do Mundo é união entre os povos. Que bom!

Muitas vezes resgatamos para o nosso dia a dia expressões usadas entre as quatro linhas do gramado.
“Acertei quatro números na mega sena; bati na trave!”
“Beijei aquela mina, sim; caiu na área é pênalti, mano!”

Futebol é fonte legítima de emoção. Jogos de futebol têm o poder de provocar prazer de alta intensidade, como euforia e empolgação, resultando em momentos de felicidade para as pessoas. E quem não quer ser feliz, não é mesmo?

Mas o problema é o valor que as pessoas dão a essa felicidade causada pelo futebol.

Muitas delas acham que o mundo pára por causa da Copa – e alguns países param mesmo, como o Brasil – mas não deveria ser assim. Li um exemplo interessante sobre isso na internet, no blog Valores Reais, e o transcrevo aqui.

“Experimente ligar a TV no próximo sábado, visando assistir a uma partida, às 4 da tarde. Quando ligar a TV, saia da sala – deixando-a ligada – e vá fazer qualquer outra coisa, qualquer outra coisa construtiva, ou menos passiva. Leia um livro. Navegue na Internet. Brinque com seus filhos. Passeie no parque. Dê uma volta no seu bairro para fazer compras. Faça um lanche na lanchonete mais próxima.
Quando der dezoito horas, volte à sala de TV. Verifique o resultado do jogo. Quem ganhou? Quem perdeu? Agora eu lhe pergunto: qual foi a influência do resultado da partida sobre a sua vida? Se você tivesse ficado em frente à TV, sua vida teria mudado para melhor, ou para pior? E se você não tivesse ficado em frente à TV?”

Entendeu agora o espírito da coisa?

Copa do Mundo, e o futebol de maneira geral, não deve interferir na vida das pessoas. Enquanto a bola rola e elas estão alienadas em frente à TV, tudo continua a acontecer ao redor do mundo, e muitas vezes até nas cidades onde elas moram, sim! Grandes negócios são realizados, pesquisas científicas continuam em busca de avanços para a saúde, aulas são ministradas para quem busca o saber.

“Futebol causa um prazer momentâneo, não realiza mudanças. As mudanças só ocorrem quando nós agimos, quando deixamos a passividade de lado e vamos atrás de nossos sonhos, quando focamos em nossos objetivos, quando reconhecemos o valor das oportunidades enquanto elas estão aí, em frente às nossas portas.” (Valores Reais)

Futebol é bom para divertir. E diversão faz parte da vida. Só não podemos deixar que ele tome o lugar de projetos importantes. Tomando-se esse cuidado, podemos, daqui a pouco, torcer para a seleção canarinho que entrará em campo contra a Coréia do Norte.

Bom jogo, juízo, discernimento e paz a todos nessa Copa!! Aqui e lá na África. Que vença o melhor!


8 de junho de 2010

Aparando as arestas


Ao longo da vida precisamos nos relacionar com pessoas dos mais diversos tipos: alegres, bem dispostas, queridas, aquelas que vivem de mau humor, ou que o santo não bate com o nosso, ou ainda as tímidas, as falantes, engraçadas ou as que chamamos de “sem sal”. Naturezas diversas, e muitas vezes diversas da nossa. Relações que escolhemos viver, ou que a vida nos impõe biologicamente, ou a que somos levados involuntariamente pela profissão.

O fato é que é quase humanamente impossível não nos chatearmos vez ou outra com alguém, com o jeito que determinada pessoa nos tratou, ou com o que falou, ou deixou de falar. Algumas vezes o silêncio por si só fala... Mas, de repente, o outro não compreende esse silêncio...

Consciente ou não, há sempre quem dê alfinetadas. Mas o bom senso manda, ao invés de usar o alfinete, usar a tesoura para aparar as arestas nos relacionamentos, sejam eles quais forem: de amigos, amoroso, entre pais e filhos, parentes ou colegas de trabalho. Pessoas que se amam discutem, sim! É através da boa discussão que aprendemos e crescemos, mostramos a nossa individualidade e abrimos espaço para manter a nossa privacidade e ponto de vista em vigor. Discutindo, podemos expressar nossas características e nos mostrar como somos, o que pensamos, o que queremos, como gostamos disso ou daquilo. Esse é o momento para expressar que não estamos nos sentindo confortáveis com algo, sem necessariamente atacar o outro. É aí que as pessoas se fazem conhecer e mostram o seu potencial para a relação.

Apare arestas sempre! Corte os cantinhos que te machucam, lixe, neutralize os problemas e aceite as pessoas com suas qualidades e defeitos. A vida assim pode ser mais fácil e leve de ser vivida, pode ser mais feliz.

Abaixo, segue um trecho do poema de Carlos Drummond de Andrade, onde o autor cita a importância de se aparar arestas... O poema é direcionado ao amor entre um homem e uma mulher, mas amor é sempre amor, e saber bem vivê-lo é primordial em toda relação humana.


"Para Viver um Grande Amor,
É preciso abrir todas as portas que fecham o coração.
...
É preciso muita renúncia em ser e mudança no pensar.
É preciso não esquecer que ninguém vem perfeito para nós!
É preciso ver o outro com os olhos da alma e se deixar cativar!
É preciso renunciar ao que não agrada ao seu amor...
Para que se moldem um ao outro como se molda uma escultura,
Aparando as arestas que podem machucar.
É como lapidar um diamante bruto...para fazê-lo brilhar!...“

27 de abril de 2010

Amar é...


Um dos grandes sucessos dos anos 80 voltou há alguns anos atrás. Desde o dia 15 de agosto de 2005 que os "peladinhos" da série Amar é... retornaram às bancas em um novo álbum de figurinhas que marcou a entrada da Editora Emporium de Idéias no segmento. As figurinhas ganharam novo tratamento e as situações mostradas são mais modernas.

Conhecer a pessoa dos sonhos pode ser prejudicial à saúde, pois causa frio na barriga, tremedeira nas pernas e, muitas vezes, um incompreensível ataque de criatividade. Tomados pelos sintomas, os enamorados se tornam imediatamente poetas discutíveis ou cantores de gosto duvidoso. Um desses surtos de talento promovidos pela ''paixonite aguda'' rendeu Amar é..., álbum de figurinhas que conquistou gerações e acabou ganhando nova versão com desenhos inéditos. Os americanos Robert e Kim Casali estavam no auge de seu amor quando criaram o casal de peladinhos. Eles começaram a despejar suas mensagens açucaradas no jornal Los Angeles Times, na década de 70, e logo se tornaram uma febre mundial. Amar é... chegou ao Brasil, e por volta de 1982 se tornou item obrigatório para a felicidade de qualquer menina.



Atualmente, quem desenha os eternos enamorados é o filho do casal, Stefano Casali. Afinal, amar também é... fazer filhos e os inspirá-los.




Fonte: Folha Online





















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Amar é... em horóscopo



"A Felicidade só é real quando é compartilhada."
(Christofer Mccandles)