30 de outubro de 2008

Homem é bicho bobo

Nas minhas andanças pela net acabei encontrando um Blog bem interessante. Bom, é no mínimo curioso... Chama-se Homem é Tudo Palhaço (HTP). Nele são relatados casos divertidos de péssimas cantadas dos homens, bem como comportamentos ridículos dos mocinhos. Aff, é cada uma!... Os casos são verídicos e aconteceram com as donas do Blog, e há também a publicação de histórias que são enviadas por leitoras.

Então eu parei para pensar nas histórias que já aconteceram comigo e que poderiam ser ali registradas. E não é que são inúmeras?? Tá bom, eu sei que nós mulheres não vivemos sem esse ser pensante de duas cabeças, mas cá pra nós, homem é bicho bobo mesmo! Uma coisa que sempre me irritou, desde que tenho uns 12 anos de idade, é ver o quanto é ridículo um homem virar o pescoço até quase quebrar só para acompanhar uma mulher tida como bonita. Pelo amor de Deus! Homem não acostuma com peito e bunda, não?? A gente é assim desde que o mundo é mundo!! Pior ainda quando eles fazem aquela cara de bobo, boca aberta quase babando... ah, neemmmm!!!!!
Nós mulheres também admiramos o que é belo, claro, e olhamos para os mocinhos, sim! Mas somos discretas, acompanhamos com o olhar.

E em tempos em que eu estou só atraindo encosto, as histórias bizarras dos homens mais bizarros que já passaram (e estão nesse momento passando) pela minha vida cairiam como uma luva no blog HTP. Vou até escrever para lá... Acho que os casos darão ibope! Rs...

Quem quiser dar uma olhada no
Blog que estou falando, vale à pena. Com certeza é uma leitura divertida! E não venham, homens, reclamar e dizer que as mulheres andam por aí fazendo palhaçada igual... Logicamente há exceções, mas os casos são típicos masculinos, sorry! É só ler lá...

A partir de agora, sempre que eu cruzar com um desses no meu caminho, eu vou olhar bem para a cara dele e dizer: HTP!!!! Possivelmente ele não irá entender nada. Mas eu vou saber muito bem o porquê de dizer!...

29 de outubro de 2008

Amar é uma questão de decisão

“O Sábio recebeu a visita de um homem que dizia já não amar a sua esposa e que pensava em separar-se.
O Sábio ouviu... Olhou-o nos olhos, disse apenas uma palavra e calou-se: Ame-a.
- Mas eu já disse: Não sinto nada por ela!
- Ame-a, disse novamente o sábio. E percebendo o desconforto do homem, depois de um breve silêncio, o sábio explicou: Amar é uma decisão, não um sentimento. Amar é decisão e entrega. Amar é um verbo, e o fruto dessa ação é o amor. Ame o seu par, ou seja, aceite-o, valorize-o, respeite-o, dê-lhe afeto e ternura, admire-o e compreenda-o.
O amor é um exercício de jardinagem: Arranque o que faz mal, prepare o terreno, semeie, seja paciente, regue e cuide. Esteja preparado porque haverá pragas, secas ou excesso de chuvas, mas nem por isso abandone o seu jardim."

23 de outubro de 2008

Felicidade Vem em Fases


Já ouvi dizer que a felicidade não é o destino, e sim, o caminho a ser percorrido. Que a felicidade completa é feita de pequenos momentos felizes. E eu concordo. Ninguém é eternamente feliz. Na vida há altos e baixos, sempre!
Li no Orkut de uma amiga uma frase da qual eu não sei a autoria, mas achei interessante: “Eu aprendi que todos querem viver no topo da montanha, mas toda felicidade e crescimento só ocorre quando você está escalando-a!” Faz sentido, não é mesmo?

Pensando nisso, outro dia parei para analisar a minha vida. E descobri que tenho plena consciência do grau de felicidade que eu sinto hoje em dia. Tenho minhas fraquezas, minhas inseguranças, alguns desejos ainda a serem realizados, algumas frustrações, mas nada que ofusque o brilho de se estar viva! E é isso o que importa! Viver! Pois só vivendo conseguimos correr atrás de cada um dos nossos sonhos e podemos nos sentir realizados e felizes à medida que cada um deles vai sendo realizado. Ou à medida que vamos vivenciando etapas para realizar esses desejos. Ou à medida que vamos descobrindo os porquês de alguns desses sonhos não serem concretizados. Os fracassos podem servir para medirmos nossa força, e nos prepararmos melhor para a próxima empreitada, ou a próxima tentativa. Tudo é aprendizado!

Eu sempre me imaginei casando aos 25 anos, tendo meus três ou quatro filhos (eu amo família grande!) até os 35, e assim me realizar como mãe e cumprir parte do meu papel de mulher nessa vida. A gente pode imaginar e até querer, mas nem tudo sai do jeito que pensamos. Hoje tenho quase 36 o pretendente ao meu coração ainda deve estar por aí, em algum jardim (prá não dizer brejo, rsrs...), à espera que eu o encontre e lhe dê um beijo... Será?? Talvez, quem sabe?... Mas o fato é que hoje não há mais tempo, biologicamente falando, nem ânimo, fisicamente falando, para eu ainda pensar nos meus quatro pimpolhos. No máximo em dois, mesmo assim as probabilidades vão diminuindo a cada mês, a cada ano. A natureza é sábia quando prepara o corpo da mulher para ser mãe na sua máxima capacidade reprodutiva, dos 20 aos 30 anos de idade.
O especialista em fertilidade da Universidade de Sheffield, na Inglaterra, Bill Ledger, que desenvolveu um teste chamado "Plan Ahead Test" (Planeje com Antecedência), que prevê quanto tempo de fertilidade as mulheres ainda têm pela frente, diz que se ter uma família é a coisa mais importante para uma mulher, é melhor que ela comece a tentar ter filhos na faixa dos 20 anos – não há dúvidas de que quanto mais ela adia, maior a chance de decepção.
Sabe-se que a fertilidade diminui nas mulheres a partir dos 35 anos de idade, mas a de algumas mulheres diminui ainda mais cedo. Uma em cada cem mulheres inicia a menopausa aos 40 anos de idade, mas a fertilidade começa a diminuir vários anos antes.


Bom, não há necessidade de se entrar nesses detalhes. O que quero dizer com isso é que descobri que não preciso me prender ao fato de ser mãe para ser feliz. Não sei se vou ser, ou se não vou ser. Eu quero. Mas caso não aconteça eu sei que a vida é repleta de outras possibilidades de realização pessoal. Não quero atrelar minha felicidade ao casamento, à maternidade... Não precisa ser assim. Há quem case e se sinta sozinha e infeliz; há quem tenha filhos e os abandone por aí. A vida pode apresentar tantas maneiras de ser feliz, e isso pode depender também do seu momento. Há um tempo atrás, por volta dos meus 30 anos, estar solteira me incomodava muito. Hoje isso está mais leve na minha cabeça. Claro que eu quero um companheiro para curtir a vida e fazer planos, mas não faço mais disso condição primordial para ser feliz. Curto o que a vida me apresenta, e cada acontecimento, cada amizade nova, cada viagem que faço, cada reconhecimento no trabalho, cada amizade fortalecida num abraço, cada minuto ao lado do meu sobrinho, cada comemoração de aniversário dos meus pais, tudo serve para construir a minha felicidade. E como dizer que ela não é completa? Não dá para saber o que é ter uma felicidade completa. Porque por mais que você seja feliz hoje, amanhã você vai querer algo mais. É do ser humano nunca se contentar. Então, penso que desse modo sempre buscamos a tal felicidade, mesmo que já tenhamos nos casado, que já tenhamos filhos, que já tenhamos nossa casa. O importante é curtir cada fase da vida com o que de melhor ela nos oferece, e ter consciência de que não se pode ter tudo sempre.

A conquista da felicidade vem no aprendizado diário de saber aceitar e expressar os desejos e sentimentos, construindo os próprios projetos de vida e empenhando-se para realizá-los. O que é motivo de felicidade para uns, pode ser de infelicidade para outros. É um sentimento que pode diferenciar em cada instante, tendo significados diferentes. Depende também de cada um, e cada um só conta consigo mesmo para realizar seus desejos, vontades e projetos. Precisamos aprender a sermos os responsáveis pelas nossas próprias escolhas, assumindo o sofrimento dos erros e fracassos e o gosto das conquistas e vitórias. A felicidade plena e absoluta não existe. Também não existe receita ou manual que possa dar garantia plena de viver 100% feliz.
A busca é por mais momentos e sensação de felicidade. Isso é o que faz diferença.
Descobrir suas necessidades, suas metas, como e quando alcançá-las, reconhecer limites, respeitar-se e se fazer respeitar, saber diferenciar você do outro, é um começo. E nessa busca, cabe a você criar a sua receita e escrever o seu manual, do que seja a SUA sensação de felicidade.
Como já ouvi por aí: a felicidade é lenta e homeopática...

16 de outubro de 2008

Vontade de Fazer Nada


Não há como escapar de dias assim: sem pedir licença eles chegam trazendo toda aquela falta de vontade, aquela preguiçinha, aquele corpo mole. Sensação de lombeira depois de feijoada num dia quente.
O ideal era estar numa praia, qualquer uma, ao entardecer, pra ver o sol se pôr, de preferência bem acompanhada, fazendo denguinho e declaração de amor!
Na verdade não é vontade de fazer nada; é vontade de fazer só aquilo que não exija muito esforço, e que proporcione imenso prazer! Ou seja: só curtição e nada de obrigação!

O dia é mais um como todos os outros e você precisa concretizar seu roteiro, suas tarefas. Mas o seu corpo não te obedece. Você precisa ir para um lado, mas ele, teimoso, te leva para o outro. As sensações são todas aquelas que te prostam e que te deixam sem reação, ou pelo menos uma boa reação às batalhas do dia. E acaba sendo mais fácil deixar o pensamento voar lá para aquelas bandas da sua memória que te remetem aos mais agradáveis momentos já vivenciados, e que se aproximam em muito do que você gostaria de estar experimentando naquele dia entediante.

E você tem vontade de estar em um monte de lugares, menos naquele em que você de fato está!
Uma tarde despretensiosa com aquele gatinho (que você batalhou para conquistar), no cinema, regada a muita pipoca (e pouco filme), refrigerante e carinhos;
um dia inteirinho de sol, no clube não tão cheio, com a piscina quase só para você, com direito a se lambuzar de água oxigenada para dourar os pêlos, sem ter que ter vergonha de ninguém;
um dia de passeio no shopping, com a carteira recheada, para poder renovar todo aquele seu ultrapassado guarda-roupa;
uma tarde na casa da sua melhor amiga, para colocar as fofocas em dia, fuxicar o Orkut dos outros, rir muito, e fazer um lanche com aquele bolo de cenoura com cobertura de chocolate que só a mãe dela sabe fazer tão gostoso;
um passeio na pracinha do bairro, empurrando o velotrol do seu sobrinho, e ouvindo os casos dele, com aquela maneira mais gostosa que ele tem de falar!;
um dia inteiro para você gastar só com você, sem pressa, para fazer as unhas, depilação, sobrancelha, cortar as pontas do cabelo, fazer uma hidratação ou Progressiva, e ficar se sentindo uma princesa;
um dia de feriado, em frente à TV, assistindo, em meio a um cochilo e outro, os programas Vale à Pena Ver de Novo e Sessão da Tarde;
regar o jardim de casa, num dia bem calorento, e ficar descalço para sentir aquela deliciosa sensação da água fria escorrendo por entre os seus pés;
uma noite de chuva, aquela chuvinha fina e intermitente batendo na sua janela, e vc ouvindo esse barulhinho gostoso, junto com o som baixinho do seu CD preferido, e sonhando acordada sem precisar se prender ao relógio porque no outro dia é domingo e você não tem que acordar cedo.

Eu poderia discorrer mais um monte de momentos revigorantes como esses, mas agora estou cansada. O bom de poder fazer nada é isso: vc pode ou não fazer alguma coisa, sem ter necessariamente que terminar o que começou. E pode pular de uma coisa para outra sem pedir permissão pra ninguém. Sem nem mesmo ter certeza se você quer realmente fazer aquilo. Mas não tem problema, porque o “fazer nada” te permite escolher entre o bom e o delicioso. Isso não é ótimo?

Hoje eu acordei assim, sem vontade de fazer nada. Sem vontade de levantar da cama, sem vontade de olhar que horas eram, sem vontade de tomar café da manhã. Nem vontade para abrir os olhos eu tinha...! No fundo acho que eu tinha era uma vontade de fazer nada fazendo só aquilo que fosse muito bom pra mim!
Assim como existe o Ano do Leão, do Rato, ou do Dragão, eu vou criar o dia de um bicho também: o Dia do Bicho-Preguiça! Em homenagem a esses dias assim, em que a gente não quer fazer nada e só quer ser muito feliz!

2 de outubro de 2008

Bodas de Estanho

Segundo pesquisas atuais, cerca de 30% dos casamentos não resistem a mais de 10 anos de união.
Mas que ótimo que vocês dois, Giselle e Hélio, contrariam essa estatística!
Que maravilha que com as bênçãos de Deus, hoje, dia 02 de outubro de 2008, vocês chegam aos 10 anos de casados, juntos, realizados e felizes!

Com certeza um filme passa pela cabeça de vocês. As lembranças da paquera, do primeiro encontro, do primeiro beijo, do dia em que foram apresentados para as respectivas famílias, dos amigos de um e de outro que se tornaram amigos em comum, da curtição dos programas de solteiros, e até das briguinhas, dos ciúmes, dos momentos em que um e outro precisou ceder em favor da paixão.

10 anos é muita coisa! É tempo que serve de aprendizado e de amadurecimento. Tempo que Deus ofereceu para vocês para que fosse cultivado em forma de cumplicidade e amor.
Olhem para trás e agradeçam a Ele todas as alegrias vividas; e reconheçam que as dificuldades foram necessárias para fortalecer o amor de vocês, para valorizar o sentimento que os uniu.

Deslizes? Contratempos? Fazem parte... E de repente um desses contratempos se transformou na mais completa realização do casal! Uma notícia inesperada foi o primeiro passo para essa união que hoje completa 10 anos. Coisas que às vezes Deus planta assim meio que de surpresa na vida das pessoas, mas que o tempo mostra ser para o bem. Dois anjinhos que fizeram os rituais se apressarem, que proporcionaram uma baita surpresa, que fizeram da notícia da gravidez um estardalhaço, que já chegaram atropelando o casal. E desde então esse casal começou a aprender o verdadeiro sentido de estar junto e comprometido com o bem estar da família, pois como já disse Stephen Kanitz, “o objetivo do casamento não é escolher o melhor par possível mundo afora, mas construir o melhor relacionamento possível com quem você prometeu amar para sempre. Casamento é o compromisso de aprender a resolver as brigas e as rusgas do dia-a-dia de forma construtiva.” E é aprender a dividir as infelicidades e tristezas, apoiar o outro em momentos delicados, agüentar a saudade quando um dos dois está longe, trabalhando e lutando por um futuro promissor. E é claro que o casamento também é dividir alegrias, conquistas, sonhar junto, crescer para você próprio e para a família. Casamento pressupõe comprometimento mútuo.

E é assim, olhando para frente e buscando uma vida harmoniosa, que vocês chegaram até aqui. Continuem valorizando o Matrimônio, “pois é onde as virtudes humanas são iniciadas e aprofundadas através dos exemplos”. (Francisco Hirota). “O segredo do casamento não é a harmonia eterna. Depois das inevitáveis brigas, a solução é ponderar, se acalmar e partir de novo com a mesma pessoa. O segredo, no fundo, é renovar o casamento, e não procurar um casamento novo. De tempos em tempos, é preciso renovar a relação. De tempos em tempos, é preciso voltar a namorar, voltar a cortejar, voltar a se vender, seduzir e ser seduzido. Descobrir sempre a nova pessoa que vive ao seu lado.” (Stephen Kanitz).

Continuem mantendo a alegria e espontaneidade que lhe são característicos. Primem pelo respeito, diálogo e paciência. Compartilhem sempre, com a família, e com velhos e novos amigos o casamento de vocês. E creditem a Deus as bençãos de formarem uma família feliz, o que lhes permite viver uma união fortalecida o suficiente para durar muitos mais dez anos!

Parabéns, primos, pelas Bodas de Estanho!!
"A Felicidade só é real quando é compartilhada."
(Christofer Mccandles)