
Mas... vem cá! Você, leitora, pediu isso para elas? Eu não pedi! Não autorizei que falassem por mim! Quem foi que disse para aquelas revoltadas que a gente queria trabalhar o dia inteiro nas empresas, não ter tempo para cuidar pessoalmente da casa, dos filhos, preparar o jantar do marido, nos permitir momentos de embelezamento... A gente tinha todo o tempo do mundo, para tudo, e me aparecem algumas dezenas de 'sem o que fazer' e jogam tudo pelo ralo!
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Será que não daria para a gente ter uma profissão, mas ao mesmo tempo poder ser uma mulher bem mulherzinha, do tipo que pede ao marido para abrir a tampa do vidro de palmito, ler o manual da máquina de filmar, trocar a lâmpada queimada, instalar as luzinhas de Natal na varanda, levar o carro no mecânico?? Ah... confesso que tenho uma invejinha branca (isso existe?) das minhas avós! Era tudo tão bom no tempo delas! Elas passavam o dia a bordar, a trocar receitas com as amigas, ensinando-se mutuamente segredos de molhos, temperos e remédios caseiros, lendo bons livros das bibliotecas dos maridos, decorando a casa, plantando flores, colhendo legumes das hortas, educando crianças, frequentando saraus. A vida era um grande curso de artesanato, medicina alternativa e culinária.
Em muitos dos meus dias, quando o relógio desperta, juro que eu queria poder levantar, mas para ficar em casa, cozinhar, ouvir música, cantarolar. Se tivesse filhos, gastar a manhã brincando com eles. Se tivesse cachorro, passear pelas redondezas. Tudo, menos sair da cama, engatar uma primeira e colocar o cérebro para funcionar dentro de uma empresa repleta de pepinos, colegas invejosos e chefe mal humorado! De que adiantou tanta conquista, se a melhor de todas, o companheiro, está cada vez mais difícil? A revolução feminina pode ter nos trazido algumas recompensas, mas provocou nos homens uma baita confusão quanto ao papel que eles desempenham na sociedade. Muitos deles fogem de nós como o diabo foge da cruz! Acredito que, bem lá no fundo, eles simplesmente queiram alguém para abrir a porta do carro, dar a vez no elevador, puxar a cadeira para assentar, mandar flores com cartões cheios de poesia.
Sempre tive a convicção de que o meu lado Amélia é fortíssimo! Desde sempre acreditei na instituição casamento e na possibilidade de ele ser feliz e enriquecedor. Imagino que eu possa dar conta do trabalho e também da vaidade, do marido e das rotinas domésticas. Como para tudo na vida, há que se ter um equilíbrio. Nem tanto ao mar, nem tanto à terra! Mas um pouquinho a mais para o lado Amélia não faria mal nenhum. A essência da mulher é composta de zelo, sensibilidade e carinho. Às vezes, ser Amélia é necessário para dar o toque feminino na vida e nas relações.
Outro dia li uma matéria sobre A MULHER, O MERCADO DE TRABALHO E OS SEUS RELACIONAMENTOS. Veja o relato de uma das entrevistadas:
* Conversei com um ex e perguntei para ele: “O que eu tenho de errado? Por que eu não consigo levar uma relação adiante?” E ele respondeu: “Se não fosse pela sua independência, você seria perfeita para mim!!” Sabe o que isso quer dizer??????
* Conversei com um ex e perguntei para ele: “O que eu tenho de errado? Por que eu não consigo levar uma relação adiante?” E ele respondeu: “Se não fosse pela sua independência, você seria perfeita para mim!!” Sabe o que isso quer dizer??????
Amélias estão com tudo!!...
2 comentários:
Ou, Juju!
Realmente a inspiração está meio ausente!
Será global?
rs
Excelente texto sobre os ditos "efeitos feministas".
O homem tem muito a aprender com cada mulher.
Continuem nos ajudando.
bjs
Olha, minha veia Amélia é super forte também! Meu sonho é trabalhar meio horário para ter tempo para minha casa, futuro marido e futuros filhos! Estou batalhando por isso! Não tenho mais grandes ambições profissionais, estou dando mais valor à família! Esse texto traduziu perfeitamente meu pensamento atual! :)
Beijos!
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