Ontem eu cheguei em casa e meu sobrinho, que tem 4 anos e meio, veio cantar para mim a música que tinha aprendido na escola:

“Alecrim, alecrim dourado
que nasceu no campo
sem ser semeado.
“Alecrim, alecrim dourado
que nasceu no campo
sem ser semeado.
Foi meu amor,
que me disse assim,
que a flor do campo
é o alecrim.”
Muito fofo!!!
Aí eu cantei com ele e ele perguntou: “como é que você sabe essa música, Juju?” E eu expliquei que tinha aprendido na escola também (há pelo menos 3 décadas atrás!). E elogiei-o, dizendo que ele estava cantando lindo demais.
Ele cantou e foi assistir desenho na TV.
Depois de um tempo eu fiquei achando meio estranho ele vir com a novidade da música porque eu tive a sensação de que ele já sabia cantar aquela melodia há algum tempo. Pelas minhas lembranças, o fato de ele cantar a música ontem, como que me mostrando algo novo, não fazia sentido.
Hoje pela manhã eu me lembrei dele cantando, e comecei a cantarolar a música, ficando com um sorriso no rosto e a imagem dele na mente.
De repente eu lembrei o porquê da minha sensação de que o meu sobrinho já havia cantado aquela música para mim. Não é que tinha sido ele. Tinha sido o meu irmão, por volta dos seus 5 ou 6 anos de idade (hoje ele tem 28), na sua época de jardim da infância. Incrível como aquela cena do meu sobrinho me parecia tão familiar, parecia que eu a tinha vivenciado há pouco tempo, e só então eu me dei conta de que cerca de 23 anos separavam aqueles dois momentos tão similares, mas que me pareceram ser o mesmo. Fiquei impressionada com aquele fato! Não parecia de jeito nenhum que tantos anos haviam se passado. Parei meu pensamento, fixei o olhar para o nada, daquele jeito que ficamos quando nem piscamos, e pude buscar nas cenas guardadas na lembrança aquele momento em que eu devia ter uns 13 anos, e que ouvi meu irmãozinho lindo cantando Alecrim Dourado, do jeitinho que o meu sobrinho tinha feito! E novamente eu me vi sorrindo...
Quando meu irmão cantou Alecrim Dourado pela primeira vez para minha irmã, minha avó, minha mãe e para mim, todas nós cantamos junto com ele, pois também tínhamos aprendido a música ainda na nossa infância. Musiquinha antiga, não é? E foi assim agora com meu sobrinho. E com certeza será da mesma maneira com meus filhos, ou os filhos do meu sobrinho. A vida, às vezes, é mesmo uma sucessão de acontecimentos repetitivos. Deve ser para fazer a gente assimilar bem as coisas, os significados, fixar os aprendizados e compreender melhor os valores, o que verdadeiramente importa!

“Alecrim, alecrim dourado
que nasceu no campo
sem ser semeado.
“Alecrim, alecrim dourado
que nasceu no campo
sem ser semeado.
Foi meu amor,
que me disse assim,
que a flor do campo
é o alecrim.”
Muito fofo!!!
Aí eu cantei com ele e ele perguntou: “como é que você sabe essa música, Juju?” E eu expliquei que tinha aprendido na escola também (há pelo menos 3 décadas atrás!). E elogiei-o, dizendo que ele estava cantando lindo demais.
Ele cantou e foi assistir desenho na TV.
Depois de um tempo eu fiquei achando meio estranho ele vir com a novidade da música porque eu tive a sensação de que ele já sabia cantar aquela melodia há algum tempo. Pelas minhas lembranças, o fato de ele cantar a música ontem, como que me mostrando algo novo, não fazia sentido.
Hoje pela manhã eu me lembrei dele cantando, e comecei a cantarolar a música, ficando com um sorriso no rosto e a imagem dele na mente.
De repente eu lembrei o porquê da minha sensação de que o meu sobrinho já havia cantado aquela música para mim. Não é que tinha sido ele. Tinha sido o meu irmão, por volta dos seus 5 ou 6 anos de idade (hoje ele tem 28), na sua época de jardim da infância. Incrível como aquela cena do meu sobrinho me parecia tão familiar, parecia que eu a tinha vivenciado há pouco tempo, e só então eu me dei conta de que cerca de 23 anos separavam aqueles dois momentos tão similares, mas que me pareceram ser o mesmo. Fiquei impressionada com aquele fato! Não parecia de jeito nenhum que tantos anos haviam se passado. Parei meu pensamento, fixei o olhar para o nada, daquele jeito que ficamos quando nem piscamos, e pude buscar nas cenas guardadas na lembrança aquele momento em que eu devia ter uns 13 anos, e que ouvi meu irmãozinho lindo cantando Alecrim Dourado, do jeitinho que o meu sobrinho tinha feito! E novamente eu me vi sorrindo...
Quando meu irmão cantou Alecrim Dourado pela primeira vez para minha irmã, minha avó, minha mãe e para mim, todas nós cantamos junto com ele, pois também tínhamos aprendido a música ainda na nossa infância. Musiquinha antiga, não é? E foi assim agora com meu sobrinho. E com certeza será da mesma maneira com meus filhos, ou os filhos do meu sobrinho. A vida, às vezes, é mesmo uma sucessão de acontecimentos repetitivos. Deve ser para fazer a gente assimilar bem as coisas, os significados, fixar os aprendizados e compreender melhor os valores, o que verdadeiramente importa!
No vídeo abaixo um menininho canta Alecrim Dourado. No Youtube há dezenas de vídeos do mesmo tipo, o que nos leva a concluir que a música é realmente bastante ensinada nas escolinhas!...
8 comentários:
Oi Ju,
Hoje entrei no seu blog sem nem saber se tinha novidades, e não é que a surpresa foi ótima!!!
Adorei o texto, e claro, a homenagem... “meu irmãozinho lindo cantando” (eu já sabia!).
Bjus,
Jhonny!
Gostou, né, maninho? Eu só esqueci de dizer que desde pequeno vc é lindo e... modesto! Hehehe...
Valeu pelo prestígio ao blog!
Bjos!
Ju, lindo o texto!
Imagino a carinha do Vitor cantando...rs
Adorei!!!
Beijos!
Keka
Ai como é bom ler os seus textos tão mágicos e nostálgicos!
Beijos duplos
Anônimo...
Não vai se apresentar??? Rs....
Curiosíssimaaaa! :)
Obrigada, de qualquer forma, pela visita...
Oi, Juju (posso chamar assim?), obrigado pelas carinhosas palavras em meu blog. Seu espaço tb é muito bacana. O meu funciona como terapia, pois posto coisas que há muito me aconteceram e com isso tenho a oportunidade de reelaborar meus sentimentos e dar um upgrade no que sou hj!
rs
Bom, fiquei mais do que curioso e vou confessar que escutei no youtube pelo menos umas sete versões de alecrim!
kkkkkk
Não conhecia a música, mas ele passa uma boa tranquilidade.
Volte sempre pelo meu pâncreas. Voltarei pelo seu!
Abração e bom fds!
Ah, a infância... como tenho saudade da minha...eu nao posso reclamar dela. Vivi intensamente. Ao ler o post do alecrim dourado, fui tomado de nostalgia e boa sensação. Sensação de dever cumprido naquela época. Bom demais. Parabéns
Adorei o texto!!! Me fez lembrar tanta coisa... rs... Beijos!
Postar um comentário